quarta-feira, 4 de janeiro de 2012 | By: Daíza de Carvalho

Ferimento em idosa com queda de prato causa susto em restaurante

Daíza Lacerda

Populares reclamaram de demora no socorro; Samu pede colaboração no atendimento

Um incidente na tarde de ontem assustou frequentadores do Restaurante do Trabalhador, recém-inaugurado no Centro. A aposentada Rita Maria de Jesus, de 72 anos, sofreu um corte no pé, depois que um prato caiu e quebrou.
Segundo frequentadores, houve muito sangue no ferimento e no chão. Eles reclamaram da demora no socorro, depois que populares e a coordenação do restaurante acionou o Samu e Bombeiros. "Demorou uns 40 minutos. Mas no Samu informaram que o atendimento é para acidentes na rua, que seria trabalho para os Bombeiros. E os Bombeiros passavam para o Samu", disse um aposentado de 78 anos, que acompanhava a vítima.
De acordo com o coordenador do Samu em Limeira, Agnaldo Píspico, a ocorrência foi atendida pelo médico regulador, que é quem avalia a gravidade da situação, para enviar a ambulância com equipamento apropriado. Neste caso, foi um corte de dois centímetros, e o curativo já havia sido feito quando a equipe chegou.
ATENDIMENTO DO SAMU
Segundo Píspico, de fato houve encaminhamento do Samu para os Bombeiros, e o oposto depois, após uma segunda ligação com a alegação de que a vítima estaria desmaiando ou tendo convulsões, o que não se provou no local. "De fato, não era um caso de atendimento no Samu, pois casos mais graves podem acontecer simultaneamente e prejudicar o socorro. Com a segunda descrição, a ambulância foi enviada", justificou como motivo da demora, já que o tempo médio de atendimento é de dez minutos.
Píspico avalia que levará um tempo até que a população se acostume e aprenda a usar o serviço, já que o atendimento começa na ligação ao 192. "É necessário que todas as perguntas sejam respondidas. Embora seja um minuto, para quem liga parece uma eternidade. Nesta hora é importante manter a calma para que o socorro correto seja enviado. O objetivo do serviço é ajudar", ressalta.
No caso de ontem, ele informou que a vítima poderia ter sido transportada em qualquer outro veículo, sem risco. "É claro que podem acontecer avaliações equivocadas, o que assumiremos. No entanto, não foi este o caso", reforça.
É no atendimento telefônico que o médico poderá fazer orientações, já que há casos que não é necessário o deslocamento da ambulância. "Se há mudança no quadro, a pessoa deve, sim, ligar uma segunda vez. Só não pode aumentar a gravidade da situação para forçar a ida da ambulância. Os recursos são finitos, por isso são analisadas as situações de risco pelo médico regulador", explicou.

Rita sofreu um corte de 2 cm; incidente causou susto em restaurante
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Após atender a mulher no Centro, Samu orienta sobre prioridades
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Publicado na Gazeta de Limeira, também na capa.



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