domingo, 13 de novembro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Os presentes do santo de casa

Daíza Lacerda
Especial para o Jornal da Mulher


Distante 70 km de Limeira, São Pedro tem gastronomia, lazer e aventura como opções




Cristo no alto da Serra em São Pedro, de onde é possível ver cidades da região
Cristo no alto da Serra em São Pedro



Agenda do dia: acordar num hotel fazenda, com o canto dos pássaros no sossego e clima ameno do interior. Antes de definir as atividades, que tal apreciar um waffle em massa fresquinha, com cobertura a gosto (mel, chocolote... ou os dois!). Se a típica tentação norte-americana não for a preferência, assim como os ovos mexidos - sequinhos, com frios e vegetais - o clássico café com leite, suco, pães e bolos caseiros também ajudam a começar bem o dia.
Para os mais sossegados, a pesca. Para a criançada, piscina e brincadeiras. Para os aventureiros, tirolesa e saltos de parapente. Para todos, cachoeiras, e entre uma escolha e outra, o almoço com comida caseira ou apreciação de petisco com uma bela visão da região, do alto da Serra do Itaqueri.
O pacote com tudo isso fica a apenas uma hora de viagem de Limeira, na cidade de São Pedro. Para além da vizinha Águas de São Pedro, a cidade de 60 mil habitantes é de localização privilegiada numa serra com várias opções de cachoeiras. Além da diversão, a gastronomia também é especial para receber o visitante.
Confira o roteiro preparado pelo Jornal da Mulher e programe o seu final de semana, feriados ou até mesmo as festas de final de ano.

Hospedagem na natureza

Inicialmente uma fazenda de pecuária, o Hotel Fazenda São João tem opções para todos os gostos nos 130 mil m² de muito verde. Além das cinco piscinas, o contato com a natureza é garantido num lago para pesca e atividades como passeio à cavalo. Massagens, área própria para crianças e o cantinho da mamãe, uma cozinha à disposição para preparar a refeição ou vitamina dos pequenos, também fazem parte da infraestrutura. Se a viagem é de negócios, o hotel também oferece 17 salas para reuniões ou convenções, para receber de 16 a 450 pessoas.
Sérgio Passos, presidente do empreendimento, lembra que a maioria dos hóspedes é formada por moradores do litoral, capital e ABC. Mas este panorama tem apresentado mudanças. "Percebemos cada vez mais o aumento da presença de pessoas da região. Acreditamos que é uma tendência, já que a pessoas que procuram descanso não querem passar tanto tempo na estrada ou dependendo de voos", justifica.
São 113 apartamentos equipados com TV, ar condicionado, frigobar, som e aquecimento central. Crianças até 12 anos podem garantir gratuidade da diária, ao integrar a "Turminha do Bem". Basta fazer uma doação para entidades assistidas na região, em produtos que variam de acordo com a época (brinquedos, material escolar ou itens de higiene).
O grupo detém ainda a agência Vitur, de turismo receptivo, em iniciativa inovadora. Além de transportar grupos do hotel às atrações da cidade, também recepcionam os visitantes do município, para conhecerem um pouco mais sobre São Pedro.



Hotel Fazenda São João: conforto e diversão em meio a natureza
Hotel Fazenda São João: conforto e diversão em meio a natureza



Gastronomia agrada com mãos
experientes e ideias inovadoras

Aos 74 anos de idade, Zulmira Maria de Assis faz a alegria dos hóspedes que começam o dia a procura de delícias culinárias. Ela está há 34 anos no Hotel Fazenda São João e a sua agilidade no manejo de ingredientes e panelas não deixa dúvidas sobre a experiência na cozinha. "Comecei como copeira, até chegar à cozinha e confeitaria", diz ela, que é natural de Natal-RN e nunca fez cursos. "Aprendi trabalhando", reforça, entre um prato de ovos mexidos e outro, um dos sucessos da manhã.
A outra preparação campeã de Zulmira são os waffles. Nos dias mais agitados, quando a sua jornada começa por volta das 5h, chega a assar 120 massas. A preparação é feita na confeitaria, com ovo, farinha de trigo, polvilho, manteiga, leite e fermento que, com as medidas certas e toque especial, ofuscam as outras (muitas) opções para o desjejum. Mel, chocolate, doce de leite ou leite consensado: o hóspede escolhe qual o melhor acompanhamento para o waffle. Difícil é ficar só no primeiro.
Se a experiência e toque caseiro são os diferenciais de Zulmira, a inovação também tem lugar na gastronomia do Hotel Fazenda São João, em culinária que já rendeu prêmios.
Na união de cores e sabores, numa combinação saborosa e equilibrada de vitaminas, a receita do filé de tilápia ao molho de jaracatiá com purê de mandioquinha, desenvolvido pelo chef Marcos Roberto e pela nutricionista Giovana de Barros Sacco, ganhou o 4º lugar num concurso da Nestlé e Supermercados Makro, voltado para receitas originais. O desenvolvimento da receita, que demorou pelo menos um mês, uniu um fruto típico da região, o jaracatiá, que é rico em ferro, à tilápia, de baixa caloria e rica em ômega 3. O doce de jaracatiá contrasta com o purê de mandioquinha, numa mistura agridoce com o filé temperado e grelhado.
Desenvolvida no hotel e com constante aprimoramento, a receita acaba de sair do forno e fará parte das opções gastronômicas do espaço em breve. Enquanto isso, o cardápio conta com almoço típico da fazenda, com tempero caseiro, além dos jantares temáticos.



Dona Zulmira está há mais de 30 anos no Hotel Fazenda São João
Dona Zulmira está há mais de 30 anos no Hotel Fazenda São João

Waffle é uma das especialidades do café da manhã do hotel, ao gosto do freguês
Waffle é uma das especialidades do café da manhã do hotel, ao gosto do freguês

Filé de tilápia ao molho de jaracatiá é prato original premiado em concurso
Filé de tilápia ao molho de jaracatiá é prato original premiado em concurso




Com a região aos seus pés

A estância turística de São Pedro também é abraçada pelo Cristo que fica no alto da serra. No Parque do Cristo, o visitante tem visão privilegiada de pelo menos cinco cidades da região. Além de uma caminhada pela trilha, o cenário é ótimo para um almoço. No ponto alto, o restaurante Mirante do Cristo tem churrasco aos sábados e massa aos domingos, além de playground para a criançada e feira de artesanato para apreciar e levar de presente a arte desenvolvida na cidade.
Alguns quilômetros acima, no Rancho da Tirolesa, a visão está aliada a aventura, com vista panorâmica das montanhas. Próximo do local também é possível fazer saltos de parapente, ambos com instrutores e equipamentos de segurança.
Se a fome é resultado de tanta adrenalina, o rancho conta com cozinha artesanal cheia de delícias. Além da linguiça caseira, cuscuz mole e pão de queijo, o "Mané pelado", bolo à base de mandioca, tem a maciez e sabor da culinária do campo.
Para os baladeiros, os estabelecimentos do alto da serra não dispensam o agito, com festas e bandas aos finais de semana.





Do alto da serra, dos pés do Cristo, esta é a vista
Do alto da serra, dos pés do Cristo, esta é a vista




Rancho da Tirolesa tem opções variadas de petiscos
Rancho da Tirolesa tem opções variadas de petiscos



Tirolesa com vista privilegiada
Tirolesa com vista privilegiada

Delícias do Rancho da Tirolesa
Delícias do Rancho da Tirolesa





Hotel Fazenda São João - São Pedro
Av. Paschoal Antonelli, 800 - Reservas: (19) 3483-9000
www.hotelfazendasaojoao.com.br


Vitur Turismo Receptivo
Rua Veríssimo Prado, 722, Centro, São Pedro
(19) 3483-3600
www.vitur.com.br


Rancho da Tirolesa
Rodovia Ulyssses Guimarães, km 2,5
Bairro Santo Antônio
(19) 8209-0099


Parque do Cristo
Restaurante Mirante do Cristo
Rodovia Elísio de Paula Teixeira, km 2
www.parquedocristo.com.br
(19) 3483-4482














quarta-feira, 9 de novembro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Dia de Maria


Sabe aquelas semanas bem trash, que começam ruim com cara de que vai terminar pior? Poizé, é nesse barco do Murphy que me encontro. Ou me encontrava, pelo menos.
Achando que uma gripe daquelas era só a cobertura do bolo de encrencas dos últimos dias, tudo o que eu precisava era tomar um chá de cadeira pra dar o toque final no (mau) humor. E não, não estou de TPM.
A jornada começou as 13h30 no teatro, na espera para falar com Maria da Penha. Ela mesma, que deu nome à lei de proteção à mulher vítima de violência. Resumo da ópera: atraso atrás de atraso, a imprensa teve pouco mais de corridos 10 minutos para falar com ela, e o evento em si da qual ela era a mais esperada demorou mais ainda para começar.
Para cumprir o protocolo (encher uma mesa de membros e citar todos os representantes de autoridades e autoridades se pronunciarem fazendo os agradecimentos e politic, ops, considerações sobre a situação em questão, a esperada Maria da Penha começou a falar as 16h num evento que estava marcado para começar as 14h. Agora diga se Limeira não se supera em certos aspectos?
Com munição suficiente para um bombardeio de reclamações em que eu me encontrava, a meia hora de testemunho de Maria da Penha foi o suficiente para me desarmar. Simplesmente não tenho o direito de reclamar da vida, da gripe, do salário, porque sou abençoada por ter tudo isso e muito mais: a paz.
Acho que só quem passa por agressão (verbal, física ou psicólogica) saberá mensurar o que, de fato, deve ser um inferno. Mas o pior é considerar que tais atitudes venham de alguém a quem uniu-se, um dia, por amor. Dizem que o coração tem razões que a própria razão desconhece - de fato. Mas partir um coração pode ser reversível, a longo prazo. Já a tentativa de corromper a dignidade, não.
Ver que os problemas dos outros podem ser infinitamente maiores do que os meus pode não me fazer uma pessoa menos preocupada (ou reclamona). Mas nunca é demais para nos trazer de volta à realidade e dar às coisas o peso que elas de fato têm. Por isso, pelo menos por hoje, não reclamo mais. Nariz pode escorrer, sinusite correr solta e o olho lacrimejar, com o salário óóó e outras cositas mais. Hoje mais uma vez a vida mostrou que poderia ser muito pior. Hoje foi dia de Maria.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Limpeza em área do Cecap enche 15 caminhões de lixo

Daíza Lacerda


Área verde tem "morador"; dia inteiro de limpeza rendeu 15 toneladas de lixo

O descarte irregular de lixo em áreas verdes públicas se tornou prática frequente em diversos bairros de Limeira. Enquanto muitos moradores não se dão conta de o quanto a irregularidade é prejudicial à própria população e ao ambiente, numa ação feita ontem na Rua Antônio Bagnoli Filho, no Cecap, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente chegou a um número que ilustra a dimensão do problema. "Retiramos, de manhã até o fim da tarde, 15 caminhões com todo tipo de lixo", disse o secretário Domingos Furgione Filho.
Cada caminhão comporta 12 m³, o que dá um total de pelo menos 15 toneladas de lixo, papel e entulho. De acordo com Furgione, a área é uma das suscetíveis a desenvolver criadouros da dengue, por acumular água, situação ainda mais prejudicial com a quantidade de lixo, que atrai bichos. "Outras áreas do bairro e imediações, como Parque das Nações e Santina, também receberão limpeza", lembra.
O aposentado Adagmar Fernandes Pereira, 90, mora no local há 30 anos e nunca viu tanto lixo sendo tirado da área verde. "A verdade é que o povo não coopera", declara.
Outro problema no local é a movimentação de pessoas mata adentro, o que pode ser observado mesmo durante o dia, em "refúgio" que seria para consumo ou tráfico de drogas.
Nos locais em que a máquina não passava, por entre as árvores, oito pessoas se dividiram para pegar o lixo com as mãos e deixá-los em sacos, que também juntaram-se ao volume dos caminhões.
Além da quantidade de lixo, uma casa foi levada pelas máquinas da Prefeitura. No entanto, após o término dos trabalho, o "morador" juntou novamente os seus pertences no local.
Furgione explica que, dentro do planejamento, se o local está vazio a limpeza é feita normalmente. No entanto, quando há pessoas na área, como nesse caso, o Ceprosom, junto da Guarda Municipal ou Defesa Civil, é chamado para intervir. "Houve conversa para a pessoa se desfazer dos reciclados que tinha, com aviso de que a limpeza seria feita, além de ser oferecida assistência", disse o secretário.




Máquina trabalha na remoção de entulho em área do Cecap
Máquina trabalha na remoção de entulho em área do Cecap





Colisão deixa motorista de ambulância ferido

Daíza Lacerda


Um capotamento na tarde de ontem deixou com ferimentos leves o motorista da Santa Casa G.T. Ele subia a Avenida Antônio Ometto com o Fiorino placas DXA-6173, de Limeira, quando foi atingido pelo Gol DSD-7090, de Piracicaba, conduzido pela a gerente de vendas R.L., 53. Ela seguia pela Rua Alagoas, onde, no cruzamento, há sinalização de "pare".
Ela justificou que não teve visão do fluxo na rua, devido a micro-ônibus que estariam estacionados na esquina do cruzamento, motivo pelo qual não teria parado. No local há uma escola infantil.
De acordo com moradores e trabalhadores de estabelecimentos nas imediações, as colisões são frequentes no cruzamento, sobretudo após a retirada da lombada na Rua Alagoas. As ruas foram recapeadas recentemente.
Em nota, a Santa Casa informou que o funcionário passa bem, e que " trafegava respeitando as sinalizações de trânsito e acabou sendo alvo de uma colisão com um veículo modelo Gol, que não parou em uma esquina preferencial". A ocorrência foi registrada pelos PMs Leandro Silva e Márcio.



Colisão deixou o trânsito mais lento no cruzamento, na tarde de ontem
Colisão deixou o trânsito mais lento no cruzamento, na tarde de ontem

Avenida Antônio Ometto com a Rua Alagoas foi palco ontem da colisão que deixou um dos condutores ferido
Avenida Antônio Ometto com a Rua Alagoas foi palco ontem da colisão que deixou um dos condutores ferido



quinta-feira, 27 de outubro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Educadores enfatizam importância do Prêmio Gazeta de Literatura

Daíza Lacerda


Cobertura da premiação e redações serão publicados na edição de domingo

Foram premiados na noite de anteontem os alunos autores das redações que se destacaram no 21º Prêmio Gazeta de Limeira de Literatura, que trouxe neste ano para reflexão o tema "Revendo os valores morais na vida em sociedade". Educadores e familiares participaram da solenidade, que reconheceu os 45 alunos que tiveram os textos selecionados pela comissão julgadora da Gazeta.
"Os temas sempre são pertinentes para discussões, especialmente este em que vivemos um grande desgaste de valores e princiípios, principalmente no cenário nacional, em que todo o país sofre as consequências. Além do incentivo à leitura e à escrita, o prêmio ajuda com que os alunos fiquem atentos para problemas da sociedade", destacou Maria José Pianca, diretora da EE Gustavo Peccinini. Neste ano a escola teve dois alunos classificados, no 8º ano do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio.
Para a professora Elenir Mendes, que orientou um dos alunos, o prêmio foi uma oportunidade única para discussão em sala, que rende até mesmo depois da premiação. "É por meio desses assuntos que eles começam a tomar ciência e puderam rever os conceitos pelos quais a sociedade passa. Todos que fizeram a redação tiveram um bom aproveitamento e a Gazeta está de parabéns pela escolha, pois são questões ainda discutidas entre eles nas aulas".
Já para Abigail Rovai Cardoso, diretora das Organizações Einstein de Ensino, o prêmio já é tradição na escola, que nesta edição garantiu dois troféus no 9º ano e mais um no 6º ano. "Para nós é um reconhecimento do trabalho desenvolvido na escola. Certa vez um pai chegou para matricular um filho devido às colocações da escola no Prêmio Gazeta", conta. Abigail acrescenta ainda que o tema contribuiu com o programa já desenvolvido na escola, na abordagem de valores.

É TETRA!
Há sete anos que a jovem Maria Rita Bonin Magrim, de 15 anos, tem a sua redação selecionada pelas escolas para participar do prêmio. Com a primeira tentativa na 3ª série do ensino fundamental, neste ano ela garantiu a 4ª premiação, enquanto cursa o 1º ano do ensino médio no Colégio Cidade de Iracemápolis. "Estou muito feliz, afinal, é uma média boa, quatro anos em sete. Mas tive muita ajuda da família e também dos professores", conta ela.
A mãe, Suzi, que também é professora, acompanha a alegria da filha, assim como a aflição na hora de esperar o resultado. "Sempre há muita conversa e discussão sobre o tema, além de pesquisas. Afinal, é preciso entender para poder elaborar", ilustra.
Como mãe e educadora, ela pontua os temas escolhidos anualmente como reflexivos tanto para resgatar a história da humanidade quanto para vivenciar a atualidaade. "São temas muito significativos, com coisas que nos afetam, que a criança vive. Isso proporciona maior facilidade de entender e colocar no papel", avalia.
Fotos da premiação já estão no Facebook da Gazeta. Além das imagens dos alunos homenageados, as redações vencedoras serão publicadas na edição do próximo domingo da Gazeta de Limeira.



quarta-feira, 26 de outubro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Idosos também são público procurado para orientações do meio ambiente

Daíza Lacerda


Teatro percorre grupos da melhor idade para levar informação de forma descontraída

Se as crianças são público importante para a conscientização sobre o meio ambiente, os idosos também tiveram vez na tarde de ontem, no Centro de Convivência da Melhor Idade, no Jardim São João. De forma descontraída, dezenas deles ouviram dicas de como adotar iniciativas que contribuam com a sustentabilidade.
Idealizado pelo gestor ambiental Carlos Pereira, que percorre centros do munícipio com com a professora de teatro Edna Pereira, o Eureca Teatro busca o público idoso para falar do ambiente por um motivo simples. "É um público formador de opinião. E, apesar da experiência de vida, muitos não adotam em suas rotinas práticas simples como a separação do lixo reciclável e orgânico", justifica.
Ele salienta que não existe conscientização para adultos. "Podemos conscientizar crianças, mas o adulto já é consciente. O que fazemos é levar novas informações, um reforço, complemento".
Outros temas enfatizados na conversa com os idosos, que conta com música, interação e teatro de bonecos, são a necessidade de prevenção contra a dengue e o risco de materiais de limpeza em embalagens recicláveis com acesso fácil de crianças. Nas pesquisas do grupo. Como muitas famílias têm o hábito de reutilizar garrafas pet para colocar água, assim como produtos químicos, crianças sem a supervisão de um adulto ficam suscetíveis a confundir uma garrafa de cloro com água, por exemplo. "Ouvimos relatos também de que isso acontece com produtos usados na fabricação de joias. É um perigo", lembra Pereira.
"Já separava o lixo, mas muita coisa eu não sabia. Pude aprender bastante", disse a dona de casa Maria de Fátima Oliveira, 56. "Achei muito bom, com dicas interessantes para passar para a família", disse Alice Freitas, 65.
A economia de água foi outro tema abordado. "Não é necessário lavar a calçada todos os dias. Uma vez por semana é suficiente, pois um dia a água irá faltar", lembrou Edna na conversa.
Dúvidas também foram respondidas, como em relação ao isopor - que não é reciclável. Por isso é indicada a prioridade em outros tipos de embalagens na hora de comprar carnes ou frutas.
O projeto teve início há duas semanas e segue até o final de novembro. Participam 23 grupos da melhor idade cadastrados no Ceprosom, com cerca de duas mil pessoas cadastradas.



Previsão é de chuva até amanhã

Daíza Lacerda


Após a forte chuva de ontem à noite em Limeira, a tendência, de acordo com o professor Hiroshi Paulo Yoshizane, da Faculdade de Tecnologia (FT/Unicamp), é de que hoje e amanhã a chuva continue.
"É uma linha de instabilidade que passa pela região, que pode proporcionar chuvas de nível agrícola", diz ele, referindo-se a níveis acima de 10 mililitros (mm). Alguns locais da região podem ter temporais.
Neste mês a região já teve chuvas que acumularam quase o mesmo de dias de verão, chegando aos 77,5 mm. Com a trégua da semana passada, o sol voltou, mas com temperatura amena, em cenário que já mudou nesta semana. Na segunda-feira a máxima chegou a 35,1ºC, com mínima de 20,6ºC. A umidade do ar, que baixou novamente com o calor, ficou entre 30% e 70% no mesmo dia.
A mudança de direção do vento também foi um prenúncio da chegada da chuva, que deve amenizar a situação da qualidade do ar. No entanto, as temperaturas devem continuar em alta, mesmo com a chuva, entre 17ºC e 30ºC.



terça-feira, 25 de outubro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Mulheres podem se inscrever para cursos na área de construção civil

Daíza Lacerda


Projeto do Ceprosom pretende capacitar de 320 a 500 profissionais em um ano

A protagonista Griselda, da novela das 20h já conquistou o público brasileiro interpretando o "Pereirão, seu marido de aluguel". Na vida real, a presença de mulheres em ofícios predominantemente masculinos está em alta, e não só para consertos diversos, mas para construção.
É o que mostram os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Há uma década as mulheres atuantes na construção civil eram pouco mais de 83 mil, entre 1,094 milhão de pessoas empregadas pelo setor. Em 2010 elas já haviam superado as 150 mil vagas, num crescimento de 65% em dez anos.
Com a tendência do mercado aliada à necessidade de profissionalização, principalmente entre o público feminino em situação de desemprego, o Ceprosom e Fundo Social de Solidariedade lançaram ontem o projeto "Mãos à obra mulher", que disponibiliza 320 vagas para quatro cursos: revestimento de azulejo e pintura, eletricista e encanador residenciais.
As aulas começam em novembro, com 64 inscritas por meio dos centros comunitários dos bairros. O curso tem parceria com Senai, Senac e Sindicato Patronal das Indústrias da Construção e Afins de Limeira (Sincaf), que irá viabilizar o encaminhamento das alunas formadas para o RH de construtoras para aumentar a chance de inserção no mercado de trabalho.
É tudo o que querem Maria Socorro Rocha e Kelly Cristina de Souza Marques, 36, ambas desempregadas. "Sempre tive curiosidade e quero aprender bastante e poder trabalhar. Já tenho noção de pintura, mas vou fazer o curso de azulejista", revela Maria, que mora no Parque Nossa Senhora das Dores.
Sem trabalho há quatro anos, Kelly também está esperançosa. "A minha expectativa é a de aprender tudo e trabalhar na área", diz ela, que viu a chance num cartaz sobre o projeto no centro comunitário do bairro Teixeira Marques e fez a inscrição.
Cada curso tem 80 vagas e as inscrições ainda podem ser feitas no Fundo Social de Solidariedade (Rua Santa Terezinha, 15, Centro, telefone 3495-4440).
Podem ingressar nos cursos da área de construção civil residencial mulheres acima de 18 anos inseridas no mercado de trabalho informal ou situação de desemprego. Mulheres em situação de vulnerabilidade social e pessoal, além das beneficiárias de programas de transferência de renda federal, estadual ou municipal também podem inscrever-se.
As aulas serão no barracão onde funcionava o Cadastro Único, na Avenida Campinas, 172. Além das aulas, uma parceria com construtoras irá viabilizar o estágio em canteiro de obras.



domingo, 23 de outubro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Mudanças climáticas: gestão ideal passa pela população e governantes

Daíza Lacerda


Seminário na FCA/Unicamp "abriu portas" para estudos em Limeira e região

Limeira é agora uma das cidades participantes da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima), e teve como primeira atividade o Seminário "Gestão de desastres ambientais, vulnerabilidade e políticas públicas urbanas", ocorrido na Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA/Unicamp), na última semana.
Pesquisadores de diversas instituições estiveram no campus para falar sobre a geografia dos riscos e gestão de políticas públicas. Coordenador de uma das mesas, Eduardo Marandola Júnior, do Núcleo de Estudos de População (Nepo/Unicamp), lembra que três pontos principais foram analisados. O primeiro é a necessidade de as cidades conhecerem suas próprias dinâmicas naturais, como o próprio clima urbano - aquecimento e vento. "A maioria das cidades não tem e por isso falta também um mapeamento dos riscos", diz.
Entender a vulnerabilidade das cidades, como a situação da população de cada área, suas necessidades e riscos que podem enfrentar é outro ponto. Determinados locais podem ser mais suscetíveis a desastres em eventos extremos do que outros, e as população também pode ser afetada de jeitos diferentes.
A união de ambas as questões para fazer um planejamento com conhecimento técnico e social foi outro foco da discussão, o que exige participação da sociedade e da administração pública. "Acontece de termos o conhecimento e não conseguirmos implantar políticas. Mas o principal é a relação sociedade-natureza, afinal, construímos em um ambiente que já existe", salienta.
CONSEQUÊNCIAS
Ele diz que a questão imobiliária merece atenção - tanto de quem autoriza os loteamentos quanto as construtoras, até o próprio morador. Uma ilha de calor pode ser formada, por exemplo, num local em que não foi levada em conta espaço para a vazão do vento e a contrução torna-se um "paredão". "Uma cidade do porte de Limeira precisa de um planejamento que leve em conta ainda o fator da localização, devido às épocas de queimadas", exemplifica.
A previsão é de que não haja novos problemas no que se refere às mudanças climáticas. No entanto, os atuais devem ser intensificados. "Mas ainda não resolvemos os problemas antigos, como a estruturação de redes de esgoto", lembra.

Se o excesso de chuva é desastre, 
escassez também é desafio

"Sempre que o ser humano lutou contra o meio ambiente, perdeu", expõe Alexandre Vilella, coordenador de projetos do Consórcio PCJ e professor do curso de Engenharia Ambiental do Isca Faculdades. Por isso, com o aumento populacional esperado, novos problemas ambientais são esperados, o que exige planejamento das ocupações.
O cidadão também tem responsabilidade na hora da prevenção. Entre uma reforma e outra, o modo como o morador "formata" seu imóvel pode ajudar a impactar negativamente em eventos extremos. "Quantas residências mantêm o mínimo de área permeável?", questiona, lembrando que, quanto mais concreto, menor espaço para escoamento do volume de água das chuvas. Arborização é outro item, já que algumas espécies conseguem reter até 40% de água.
A prevenção é para todos e, embora a população tenha papel determinante (dando destinação correta ao lixo, por exemplo), o poder público é o grande maestro para que ações sejam efetivas. "São politicas públicas, e não planos de governo", salienta, sobre projetos que devem ter continuidade para organização em relação aos impactos.
"O que podemos fazer é conviver da melhor forma com os eventos. Dois anos é uma série pequena para avaliar, mas nos próximos anos espera-se bastante mudanças na região".
O oposto ao excesso de água também deve ser considerado nas mudanças climáticas. Ele cita que a ONU vê como crítica a bacia hidrográfica inferior a 1,5 mil m³ por habitante por ano. Em época de estiagem, as bacias da região chegam a 408 m³. "A escassez ainda é um desafio, pois com dificuldade de captação de água os municípios perdem poder de investimento".
A comunicação é outra frente importante. "As cidades têm de saber informar o que significa quando o rio sobre e em que nível pode representar risco. E isso tem de chegar às pessoas. Às vezes elas sequer sabem que estão numa área de risco", defende Vilella.



Zoonoses atenta para a prevenção contra a incidência de carrapatos

Daíza Lacerda


Área no Jardim Odécio Degan teria infestação do ácaro há pelo menos dois meses

Moradores da Rua Maria Talarico de Muno, no Jardim Odécio Degan, reclamam da presença de carrapatos em diversas residências. Embora nem todos tenham cachorros, a preocupação maior é em relação às crianças.
"A situação é essa há mais de dois meses, com carrapatos vindos da rua. Hoje [ontem] tem menos porque coloquei remédio em vários cantos da casa", disse a dona de casa Maria do Carmo Nascimento, 46.
Pelo menos duas crianças teriam sido picadas e os moradores alegam já ter levado o problema ao Depatamento de Zoonoses. "Sempre que chamamos a pessoa só anota e diz que mandará alguém para verificar e fazer aplicação de remédio, o que não acontece", disse a dona de casa Amarilda do Nascimento, 47. "Carrapato é a primeira vez que aparece, mas aqui tem muitas baratas e ratos", complementou ela, que mora em outra rua onde não havia carrapatos.
PREVENÇÃO
Coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Paulo Baraldi informou que áreas no bairro foram vistoriadas sem, porém, terem encontrado reclamantes, ou mesmo carrapatos. "Isso não significa que não existam carrapatos em fase de larvas. Foram constatadas muitas criações de bovinos e equinos nas imediações, já que há muitas áreas rurais em volta do bairro. O controle nessas áreas depende de outros departamentos, inclusive estaduais", explicou.
Ele salienta ainda que nesta época começa o ciclo de reprodução do carrapato, que é um aracnídeo, e a tendência é de aumento da população do ácaro. Daí a necessidade de prevenção com aplicação de remédios de ação prolongada nos animais. "Além disso, soltar o cachorro para dar uma volta ou mesmo deixá-lo na rua pode contribuir para a infestação. Muitos locais têm também cachorros sem dono andando pelas ruas, dos quais não se pode fazer apreensão".
Baraldi afirmou que o departamento não teve registrado nenhum chamado do local para vistoria. No entanto, ressaltou que o CCZ está à disposição da população para orientar as medidas certas para o controle de carrapatos. "A infestação pode prejudicar as cadeias produtivas, no caso das criações de gado e equinos, por isso quem cria deve preocupar-se em conter. A carga parasitária é um problema, já que um carrapato pode ter de três mil a quatro mil filhotes", ilustra.
Entre as medidas, ele explica que é ineficaz, por exemplo, apenas limpar o chão, já que o acracnídeo pode refugiar-se em paredes e frestas, com a maioria da população escondida. O controle nos animais também deve ser feito de forma adequada, com remédios, e não com soluções caseiras.
Comunidades podem acionar o departamento para reuniões de grupo em escolas ou centros comunitários para orientação de como prevenir o problema. O telefone de contato é 3441-3548, ou pelo 156.




Ribeirão do Pinhal passa por monitoramento

Daíza Lacerda


Membros de comissão sobre Recuperação dos Mananciais realizaram na última semana reunião ordinária. Entre os assuntos discutidos estava o monitoramento hidrológico do Ribeirão do Pinhal, além do Plano Diretor de Cordeirópolis.
De acordo com Domingos Furgione FIlho, secretário municipal de Meio Ambiente e presidente da comissão, o ribeirão passa por acompanhamento semanal, com medição do volume da água, entre outros itens. "Os dados são acumulados para um relatório anual sobre o comportamento do ribeirão, em termos de vazão, além de sujeira ou contaminação", explica.
Em relação ao Plano de Diretor de Cordeirópolis, a comissão apenas acompanha o andamento das audiências públicas e considerações. Uma das áreas do corredor industrial fica próximo às nascentes do Ribeirão do Pinhal.
Outros assuntos debatidos foram o parque ecológico do Jardim do Lago e também o Código Ambiental Municipal, que já tem comissão específica pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema).

sábado, 22 de outubro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Para aumentar produção, cooperativa busca mão de obra de costureiras

Daíza Lacerda


Com crescimento em vista, Coopertextil procura pessoas para integrar produção

Um galpão, máquinas, algumas costureiras e muita força de vontade. Essa é a receita que as cooperadas da Coopertextil estão decididas a transformar num prato cheio de renda garantida e muito trabalho.
"É o meu serviço. Por toda a vida costurei e também já ensinei muita gente", conta Terezinha de Araújo, 73, que há cerca de um mês integra a cooperativa. Se depender dela, seu conhecimento será passado a muito mais pessoas, no próprio local.
"Pretendemos abrir um curso de corte e costura, futuramente. Temos espaço para isso e para crescer muito mais, mas precisamos de mão de obra", ressaltam Irene Aparecida Knipl e Sônia Aparecida Rosolem, que estão à frente da cooperativa, que existe há quase três anos.
A iniciativa teve apoio da Prefeitura, por meio do Ceprosom, e começou com dinâmicas entre as primeiras interessadas, como conta Vanderléia Serrano Diogo, superintendente da autarquia. "A nossa intenção é de que a cooperativa cresça cada vez mais", declara. Valdeir Santos, funcionário do Ceprosom, atua no local em apoio às cooperadas.
O espaço de trabalho foi cedido pela Prefeitura, onde trabalham atualmente 12 costureiras, número insuficiente para a demanda. Elas costuram peças que já vêm cortadas, desde vestuário de fitness e modinha a uniformes. "Precisamos de mais costureiras para assumir mais serviço. Quanto mais pessoas, mais trabalho e maior a renda, que depende da produção", salientam as coordenadoras.
Outro objetivo é o da montagem de uma loja, com a possibilidade de produção própria da cooperativa. Entre os clientes, predominam confecções de Limeira, mas elas já fizeram serviço para empresas da região e de São Paulo.
DEMANDA
Elas trabalham com lotes que chegam a 10 mil peças, com a costura de 400 a 500 por dia. Com uma produção boa, de trabalho intenso, é possível ganhar cerca de R$ 700 mensais, ou mais, já que chegaram a fazer 12 peças num mês.
A mão de obra é eleita como principal desafio para o crescimento. Basta saber manejar uma máquina de costura, ainda que a ideia seja treinar futuras funcionárias sem experiência, que é exigida devido a urgência em dar conta da demanda neste momento.
Elas explicam que a rotatividade é grande porque muitas ingressam na cooperativa, aprendem e vão trabalhar em fábricas. Ou chegam esperando renda de altas cifras de imediato, o que não necessariamente ocorre, pois depende da produção de todas. Daí a busca de pessoas engajadas com o trabalho na cooperativa. "Temos tudo para produzir mais, inclusive apoio de empresários. Agora queremos deslanchar de uma vez", enfatizam Irene e Sônia, cuja renda depende exclusivamente da cooperativa. Elas já enfrentaram problemas como calote.
COMO PARTICIPAR
Aparecida Soares, de 36 anos, é nova no trabalho. "Eu não tinha experiência, mas estou pegando o jeito. A minha expectativa é de aprender e trabalhar", diz ela, que estava desempregada.
Além da costura, cortes, moldes e arremate fazem parte dos trabalhos. A idade mínima para ser cooperado é de 18 anos. Não há limite de idade para participar, o que é evidenciado pela predominância de idosas entre as costureiras. "Gostar, muita gente gosta, mas não são todos que se adaptam. Mas muitos precisam trabalhar, isso é o mais importante", reflete a experiente Terezinha.
O contato pode ser feito direto na Coopertextil, que fica na Avenida Sargento Pessotto, 614. O telefone é 3444-1961 e o funcinamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.



Processo licitatório atrasa entrega de cestas básicas

Daíza Lacerda


Beneficiários de cestas básicas distribuídas pela Prefeitura por meio do Centro de Promoção Social Municipal (Ceprosom) procuraram a Gazeta alegando paralisação da entrega do benefício.
De acordo com a autarquia, o motivo do atraso é a licitação para aquisição das cestas. "O atendimento com este recurso não está paralisado. Obedecendo aos trâmites normais, nesta semana houve atraso de alguns dias para entrega devido ao processo licitatório na modalidade pregão, que estava em processo e já foi realizado", informou a assessoria.
De acordo com a superintendente do Ceprosom, Vanderléia Serrano DIogo, a expectativa é de que a entrega seja normalizada no final da próxima semana. São distribuídas 1.100 cestas básicas, mensalmente.
As cestas básicas são distribuídas em caráter emergencial, obedecendo critérios determinados por profissionais da área de Serviço Social. As famílias assistidas participam de "ações reflexivas de transformação da situação de vulnerabilidade social apresentada, para que se tornem agentes de sua própria subsistência, através da inclusão em outros programas que possibilitam geração de renda, capacitação profissional, inserção no mercado de trabalho e a melhoria na autoestima", lembra o órgão.
O atendimento com cestas básicas é um recurso aos cidadãos beneficiários do Projeto Plantão Social, que é desenvolvido na Rua João Guilherme, 232, além do projeto em 22 centros comunitários, sediados na periferia de Limeira e na zona rural. O atendimento obedece à Política Nacional de Assistência Social, com uso dos recursos da autarquia para assistência à famílias em situação de violação de seus direitos.




Até amanhã é possível fazer inscrição para o Ainda Pedal

Daíza Lacerda


Depois do sucesso da Corrida pela Inclusão, entidade promove pedalada amanhã

Com o objetivo de incentivar o uso da bicicleta como forma de lazer, transporte urbano e diversão com a família e amigos, a Associação Integrada de Deficientes e Amigos (Ainda) organiza o Ainda Pedal 2011, que acontece amanhã com saída e retorno ao Parque Cidade. As inscrições podem ser feitas até amanhã antes da largada, que será as 8h30.
Sob o tema “Quem pedala, ama esporte”, o evento é um passeio ciclístico recreativo, sem caráter competitivo, com foco na diversão e interação social. O percurso será leve e curto, para favorecer a participação de crianças e idosos. Durante todo o percurso haverá acompanhamento de carro de som, apoio e escolta da Guarda Municipal, além de distribuição de água na partida e chegada.
O trajeto será com saída do parque pela Rua Farmacêutico Jacob Fanelli, com passagem em frente do Edifício Prada, seguindo pela Rua Piauí (EE Castello Branco), área da Ponte Preta (Avenida Campinas), com volta pelo Centro (Praça Toledo Barros, Rua Treze de Maio, Avenida Piracicaba) até o retorno ao parque.
Diante das iniciativas que estimulam o uso da bicicleta em grandes centros urbanos, como ciclovias e ciclofaixas em São Paulo e em algumas cidades do interior, a entidade justifica que andar de bicicleta é também uma alternativa para quem se preocupa com o meio ambiente, já que pedalar não emite poluentes e ainda ajuda o trânsito.
As inscrições custam R$ 25, com direito ao kit (camiseta dry fit e revista VO2). Hoje as inscrições podem ser feitas até as 13h na bicicletaria Cross, que fica na Avenida Santa Bárbara, 1.735.
A Ainda presta atendimento a 280 pessoas com deficiência física. Semanalmente, em sua sede, 55 pessoas recebem atendimento direto nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia ou participam de atividades profissionalizantes, ocupacionais, educacionais e culturais, além de alimentação (café manhã, almoço e café da tarde) sob orientação de nutricionista.
Os eventos promovidos são para arrecadar recursos para a continuidade e ampliação dos trabalhos sociais realizados pela Associação Limeirense de Atletismo (ALA) e Ainda, além de divulgar o trabalho da entidade e incentivar que as pessoas pratiquem atividades físicas.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

"Outubro Rosa" terá mais palestras nesta semana

Daíza Lacerda

Praça Toledo Barros recebe evento neste sábado com vídeos e tira-dúvidas

Da Estação Ferroviária ao Paço Municipal, de escolas e caixas d'água ao Teatro Vitória e gruta, o limeirense já pode conferir a adesão de Limeira ao Outubro Rosa, na campanha de conscientização sobre a prevenção do câncer de mama.
A Associação Limeirense de Combate ao Câncer (Alicc), associada à Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde de Mama (Femama), coordena a campanha em Limeira, que terá mais palestras na próxima semana.
Como forma de ampliar a divulgação da campanha à população, amanhã, as 8h30, na Praça Toledo Barros, será realizado evento da Unimed em parceria com a Alicc. Serão distribuídos panfletos, além da apresentação de vídeo e esclarecimentos com profissionais das duas entidades. A programação se estenderá por toda a semana, encerrando-se no dia 29.
INCIDÊNCIA
Os casos de câncer de mama em Limeira tem aumentado. Hoje a Alicc possui cadastrados 609 pacientes com essa patologia, dos quais 202 se encontram em pleno tratamento e 407 estão na fase de acompanhamento. No total, a entidade tem 1.380 usuários registrados.
A coordenadora de patologia mamária da Alicc, Ana Lucia Patricio Batistella, ressalta a importância do apoio de toda a sociedade e chama atenção da população para a necessidade de se informar sobre o câncer de mama. O autoexame, consultas e exames periódicos devem fazer parte da rotina da mulher e do homem. “A doença não escolhe sexo. Qualquer pessoa pode ser acometida pelo câncer”, salienta.
ORIGEM
O Outubro Rosa foi criado nos Estados Unidos, em 1997. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. Com o passar dos anos, vários países aderiram à causa. No Brasil, o movimento chegou em 2002.
A marca principal é a iluminação de monumentos históricos com a cor rosa. Em vários países, locais famosos recebem a cor da campanha, como a Torre de Pisa, na Itália, a Opera House, na Austrália, e o Arco do Triunfo, na França. No Brasil, a campanha este ano foi lançada no dia 4 de outubro e monumentos de várias cidades já ficaram rosados em nome da causa, entre eles o Congresso Nacional e o Cristo Redentor. Este é o primeiro ano que Limeira participa da manifestação.

Agenda Outubro Rosa - Alicc

24/10 - 14h - COL - Santa Casa Limeira - Palestra com Ana Helena Macedo Pádua
24/10 - 19h30 - Faculdade Einstein de Limeira - Márcio Corrente
25/10 - 8h30 - C.C. Boa Vista - Marilda Pacheco e Silva
25/10 - 14h - C.C. Boa Vista - Wanda Forster Gerotto
26/10 - 8h30 - C.C. Amparo - Wanda Forster Gerotto
26/10 - 14h - C.C. Amparo - Elisabete Menconi
26/10 - 20h - Auditório da Medical - André O. Marques
27/10 - 14h - EtecTrajano Camargo - Luci Ribeiro (palestrante e contadora de histórias)
27/10 - 18h15 - Acil - Mulheres Empreendedoras - panfletagem e vídeo do programa da coordenação de Patologia Mamária
28/10 - 16h - Salão Social da Maçonaria - Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul - André Orlando Marques
29/10 - 19h30 - Auditório do Anglo Limeira - Encerramento com contadora de histórias Luci Ribeiro e apresentação “Nosso Coral Nosso Clube”.

Fonte: Alicc


quinta-feira, 20 de outubro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Ambiente e políticas públicas para desastres são discutidos na FCA

Daíza Lacerda


Encontro abre participação de Limeira em rede de cidades com pesquisas na área

Os meios de entender fenômenos para planejar ações no que se refere às mudanças climáticas foi a pauta de ontem no Seminário sobre Gestão de Desastres Ambientais, Vulnerabilidade e Políticas Públicas Urbanas, realizado na Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA/Unicamp).
O campus recebeu especialistas da área, como Agostinho Tadashi Ogura, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Ele defendeu que os processos de mudanças climáticas precisam ser melhor acompanhados e cita o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que terá a função de verificar condições para alerta de risco - e não de chuva. "O monitoramento é para casos de potencial de destruição. Mas, em outra ponta, é preciso um plano preventivo e ações para quando houver o alerta", explica.
O funcionamento será em cidades-piloto, mas os municípios podem ter iniciativa de implantar sistema semelhante por conta, o que já acontece em algumas há decadas, como lembra Ogura.
Já Lutiane Queiroz de Almeida, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), concentra suas pesquisas no mapeamento e medição de vulnerabilidade. "A ideia é que os dados possam nortear políticas públicas e investimentos nos acessos à água, esgoto e drenagem", diz. Começar a entender o problema para "remediar" de forma mais completa, agindo não apenas nas consequências, mas nas causas, é o que falta na gestão dos municípios que sofrem com desastres, lembra ele.
Para o professor Carlos Etulain, da FCA, para reconhecer os cenários que desafiam as políticas públicas é preciso promover a reflexão e ação que envolvam a universidade e centros de pesquisa, mas também a comunidade e gestores do município. "O encontro é para preparar a sociedade e instituições para se informarem sobre problemas contemporâneos. Além dos riscos ambientais, há a dinâmica econômica, já que existem as populações mais vulneráveis, com menor acesso aos recursos, que se deslocam para as periferias e sofrem as principais consequências dos desastres climáticos. É preciso descentralizar e aprofundar o debate", defende.
Com o encontro, a ideia é que estudos neste sentido comecem a ser desenvolvidos no município, com iniciativa da própria FCA. Mais temas discutidos pelos pesquisadores de problemáticas aplicáveis à realidade de Limeira podem ser conferidos na seção Biodiversidade, na edição do próximo domingo da Gazeta.



quarta-feira, 19 de outubro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Adepto do radioamadorismo, Trajaninho morre aos 89 anos

Daíza Lacerda


Experiências começaram na Machina S. Paulo, onde chegou a a fabricar rádios

"Ele era elétrico!". A definição de Renato de Almeida, 84, alegraria o amigo Trajano de Barros Camargo Filho. Amante do radioamadorismo e eletroeletrônica, o sexto filho de Trajano de Barros Camargo "apagou os filamentos na tarde de hoje [ontem], fazendo QSY para frequências muito mais altas", na definição de seus contemporâneos de rádio, em mensagens de homenagem.
"Trajaninho", como era conhecido um dos nove filhos do patriarca da família que marcou a história da indústria limeirense e desenvolvimento do município, morreu na casa de sua filha Silvana, 52, em Campinas. Aos 89 anos, de causas naturais, como explica a família. "Vivia comigo desde março, quando passou por alguns tratamentos contra pneumonia. Vivia todos os momentos da melhor maneira possível, mas dizia estar cansado", explica a filha.
No entanto, a paixão pelo rádio o acompanhou até os últimos dias. "Embora não mexesse mais com radioamadorismo, ouvia todos os dias. Tinha um com várias frequências e mudava a toda hora, da AM para FM e vice-versa", recorda Silvana, que salienta o interesse inverso pela TV.
Mas a transmissão de imagem também foi um capítulo importante na história de Trajaninho, como entrega o filho Júlio César, 56. "Entre seus trabalhos com eletroeletrônica, fabricou com Vicente Juliani retransmissores de sinal de TV, quando isso ainda estava chegando no interior".
ORGULHO
O peso do nome, valores e conquistas eram motivo de orgulho para Trajaninho, que tentava manter viva a história dos feitos da família por Limeira. Com a mudança dos tempos, sentiu-se um pouco injustiçado, como explicam os filhos. Mas um fato em especial o aborreceu. "Seu maior desgosto foi quando o prédio Coronel Flamínio Ferreira teve o nome mudado para abranger o museu", contam. Propriedade da família, o espaço foi doado pelo coronel, que era avô de Trajaninho.
Outros imóveis fazem parte das lembranças dos filhos com o pai, como o da EE Ely, que foi um barracão usado para dar cursos aos funcionários da Machina S. Paulo, em outro empreendimento pioneiro. A casa do zoológico, que era o quintal da família, também tem suas histórias. Além de gostar de pescar no lago, Trajano Filho ouvia músicas clássicas e MPB. Alto e em bom som. "Quando construíram um dos edifícios na Rua Boa Morte, os moradores ficavam na janela para ouvir com ele as músicas que deixava em volume alto", conta Júlio.
Outro hábito cultivado nos últimos anos era praticado, no início, na casa da família. Quem conta é Renato de Almeida, que trabalhou 13 anos na Machina S. Paulo e acompanhou as experiências de radioamadorismo de Trajaninho. "Ele costumava nadar no Nosso Clube todos os dias. A casa dele era a que tinha a mior piscina de Limeira, numa época que provavelmente só ele nadava!", declara.
Paralelo ao esporte, Trajaninho tinha na Machina S. Paulo sua própria sala para experiências com rádio. "Chegaram a fabricar rádio, que era montado pelo Lauro Guriel, que trabalhava na Educadora. Imagine a diferença, de máquinas de café para rádio", recorda Almeida.
HISTÓRIA PRESENTE
Além de familiares e amigos, alunos e professores da Etec Trajano Camargo também se despediram de Trajaninho, que visitava a escola em comemorações e eventos cívicos. "Passeava com os alunos e contava histórias da infância", lembra a professora Franciane Boriollo. "Sempre que podia ele aparecia, e sentia-se muito à vontade pelo elo que tem com a escola e o orgulho da família e de ser de Limeira", completa a professora Marlene Benedetti.
Trajaninho era pai também de Edson, além de viúvo. Entre seus irmãos, outros três (Maria Thereza, Flamínio e Renato) vivem em outras cidades. "Ele soube viver a vida", resume Silvana. E não deixa de acentuar o desejo pelo qual o pai lutava: "Aproveitem o legado". O enterro foi ontem, no cemitério Saudades, aos cuidados da Funerária Bom Pastor.



terça-feira, 18 de outubro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Consumidor prejudicado por greves ainda pode recorrer ao Procon

Daíza Lacerda


Casos variam e contribuinte deve portar comprovantes de tentativa de atendimento

O consumidor tem novamente disponíveis integralmente os serviços dos Correios e bancos, mas, no caso de danos durante as greves, ainda pode recorrer. "Cada caso será avaliado, mas facilita se o consumidor tiver comprovantes de que tentou alternativas de atendimento", explica Reinaldo de Campos Junior, do Procon de Limeira, exemplificando com o não pagamento de contas.
Na unidade de Limeira, em relação à greve dos Correios, Campos disse que a procura por informações não teve alteração. Para os bancos, que já estão entre os estabelecimentos com mais queixas, a procura aumentou, também devido à época de pagamento. "Em geral foram casos de contas recém-abertas, em que o cliente ainda não tinha o cartão, ou cartões que foram bloqueados e o consumidor não conseguia recadastrar senhas", declara. Com a greve, o órgão teve dificuldade de contatar as agências para resolver os problemas.
Campos lembra que o consumidor foi orientado a não esperar a data de vencimento para tentar conseguir as faturas e pagar as contas. "Para recorrer de juros, o consumidor deve ter provas de que tentou resolver antes, seja com protocolos de atendimento ou outros comprovantes".
Ele argumenta que hoje há maior facilidade para conseguir segundas vias, com a internet. No entanto, em caso de encomendas que não foram recebidas ou não chegaram a tempo durante a greve dos Correios, o consumidor pode recorrer por prejuízos materiais ou morais. "O material é mais fácil de constatar. Já o moral pode variar, como alguém que precisaria receber uma receita médica ou algo do tipo", ilustra.
ATENDIMENTO
Campos lembra que, a princípio, o atendimento dos bancos deve obedecer as leis municipais que preveem até 20 minutos de espera em dias normais e até 40 em véspera ou após feriados. "A lei não excetua outras situações, como a de greve. Uma opção seria as agências fazerem mutirão", sugere. Mas o bom senso ajuda a desafogar a procura, que deve ser grande nos primeiros dias. "Quem puder, deve esperar mais um pouco ou optar por outros canais, como a internet".
Para quem não tem alternativa a ir para a agência, os cuidados contra golpes devem ser redobrados devido ao volume de pessoas e de dinheiro.
A greve dos Correios interferiu na rotina do próprio Procon, que faz notificações por este meio e considerou prazos maiores para audiências ou respostas, já prevendo atrasos. Para quem já havia procurado o órgão e tem processos em andamento, é possível que audiências sejam remarcadas.



Seminário na FCA coloca Limeira na pauta das mudanças climáticas

Daíza Lacerda


Pesquisadores da área estarão no campus amanhã para falar de riscos e políticas públicas

A partir deste ano Limeira passa a ser inserida nas discussões sobre mudanças climáticas e políticas públicas urbanas. A abertura é oficializada amanhã com o seminário "Gestão de desastres ambientais, vulnerabilidade e políticas públicas urbanas", que acontece na Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA/Unicamp) e terá a presença de pesquisadores da área que atuam em diversas universidades do Brasil.
Álvaro de Oliveira D'Antona, coordenador da pós-graduação da FCA, explica que o evento faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, do Ministério homônimo, cujo tema é "Mudanças climáticas, desastres ambientais e prevenção de riscos". "É um assunto para o qual os estudos se voltam principalmente para áreas metropolitanas urbanas, e a nossa intenção ao passar a integrar a Rede Clima é que isso seja desenvolvido também nos polos urbanos microregionais, como Limeira", diz, referindo-se à Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais, que engloba municípios envolvidos em estudos sobre os efeitos das mudanças climáticas globais.
HOMEM E AMBIENTE
D'Antona lembra que as tendências de mudanças climáticas não são iguais em todos os lugares. Porém, os problemas são, já que que as consequências envolvem o homem. "Não separa-se população do meio ambiente, porque a presença humana está relacionada às causas. Quanto maior a concentração urbana, mais pessoas afetadas. O que não quer dizer que nas cidades de menor porte a situação seja diferente", defende.
Reconhecido como parte da rede, o próximo passo é que o município torne-se objeto de estudo, inclusive em projetos de alunos voltados ao tema. As discussões do seminário, mesmo de abrangência global, podem nortear o panorama de futuros estudos em Limeira, ainda que de forma abstrata, no evento. "Os problemas são os mesmos, como as ocupações, o que está diretamente ligado às políticas públicas e necessidade de planejamento", expõe D'Antona. Ele lembra que os alunos, como futuros gestores, devem preparar-se para essas questões. Mas a presença é gratuita e aberta ao público em geral, principalmente atuais gestores do município.
Enquanto o que se vê são medidas para remediar os estragos como desabamentos e desalojados, em situações que a "culpa" é jogada nas mudanças climáticas, o coordenador retoma a responsabilidade das intervenções urbanas. "O desastre ambiental é social. É um desastre por ter o componente humano, quando eventos extremos afetam pessoas".
PROGRAMAÇÃO
A abertura do evento será as 13h30 no anfiteatro verde UL03 da FCA. A primeira mesa com o tema "Geografia dos riscos: mudanças ambientais e desastres nas cidades" será coordenada por Eduardo Marandola Júnior (NEPO/Unicamp) e contará ainda com João Lima Sant'anna Neto (Unesp/PP), Agostinho Tadashi Ogura (IPT) e Lutiane Queiroz de Almeida (UFRN). Serão abordados pelos pesquisadores conceitos gerais em temas nacionais, que fundamentarão a discussão da segunda mesa, que focará as políticas públicas aplicáveis aos problemas. "Gestão de Desastres naturais e mudanças climáticas nas cidades" é a pauta que será discutida a partir das 16h15. A coordenação é de Carlos Etulain, da FCA, com Norma Valencio (Neped/UFSCar), Marcelo Vargas (UFSCar) e Roberto Luiz do Carmo (Nepo/Unicamp).