quarta-feira, 17 de maio de 2017 | By: Daíza de Carvalho

Ação tem abordagens e demolição no Ibirapuera

Insegurança no entorno é foco de reclamações frequentes de vizinhos e comerciantes

Daíza Lacerda

A área verde próxima do Centro Pop, entre os bairros Ibirapuera e Parque das Nações, teve ação conjunta de diversos órgãos, iniciadas na manhã de ontem. O ponto conhecido como refúgio de dependentes químicos teve abordagem do Ceprosom e Guarda civil Municipal, além da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, que iniciou a limpeza no local, com retirada dos barracos montados na área. O prefeito Mario Botion também acompanhou a ação.
Vanderléia Serrano, diretora de Proteção Social do Ceprosom, explicou que haviam oito pessoas no local, todas moradoras dos bairros próximos. Apesar da referência do local para consumo de drogas, as pessoas abordadas, quatro homens e quatro mulheres, não se mostraram sob efeito de entorpecentes, e foram orientados sobre os serviços de assistência da autarquia, além do tratamento contra dependência oferecido pelo Caps. 
Ela explica que, com abordagens constantes, é notada a redução da aglomeração no local, pelo menos durante o dia. Mas a saída definitiva depende da aceitação dos abordados para iniciar tratamento e voltar para a família.
Secretário de Segurança Pública, Francisco Alves ressaltou que as viaturas permanecerão com rondas na região, num policiamento mais ostensivo. Não foi flagrado nada de ilícito pela corporação, mas a ação de pessoas em situação de rua é preocupação dos moradores e comerciantes, como a Gazeta divulgou no domingo. Os relatos são de intimidação, provocando uma espécie de comércio paralelo para garantir cigarros e bebidas e evitar furtos. O secretário salientou que características dos suspeitos e ameaças podem ser denunciadas anonimamente pelo 153, além do registro de boletim de ocorrência.
LIMPEZA
O trabalho de limpeza continua hoje, mas, só ontem, 150 toneladas de entulho foram tiradas da área, em 14 viagens de caminhão. Foram podadas 60 árvores e a capinação atingiu 72 mil m², com uma equipe de 63 pessoas e três tratores, como informou o titular de Obras, Dagoberto Guidi. Ele informa que outros serviços foram providenciados, como tapa-buraco, recuperação da pista de caminhada, limpeza de bocas de lobo, recomposição de muros-ala e retificação do ribeirão. A proteção da ponte entre o nações e Cecap também será providenciada, e deve ser colocada até a próxima semana. A ação de limpeza demandará pelo menos mais três dias.

Justiça suspende extinção do mandato de Dudu

Decisão é favorável ao pedido da defesa do vereador, que defende legitimidade da eleição

Daíza Lacerda

A 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado suspendeu a extinção do mandato de Rinaldo Lima (PMDB), o Dudu. O despacho é assinado pelo relator Ferreira Rodrigues. O pedido foi feito pela defesa de Dudu, no final de março. A extinção foi determinada em meados daquele mês, quando o presidente da Câmara, Laerte Lourenço (PMDB), acatou a decisão da Justiça.
A defesa recorre à legitimidade da eleição de Dudu, terceiro vereador mais votado, tendo apresentado certidões criminais. O vereador tinha duas condenações transitadas em julgado, que não foram acusadas na documentação entregue à Justiça Eleitoral. Ressalta que a extinção do mandato foi feita sem que o vereador tivesse o direito à defesa, "já que o mesmo concorreu às eleições estando apto a disputa do cargo, conforme o Tribunal Eleitoral assim o determinou".
A defesa de Dudu critica o Ministério Público por "aludir os tribunais com incoerência e situação alheias ao próprio Tribunal de Justiça, uma vez que a discussão sobre perda de seu mandato deveria ser feita no Tribunal competente, todavia, assim não o fez, pois sabido é que perdeu os prazos dos recursos cabíveis, e tenta a todo custo entrar com procedimento equivocado". O advogado considera que os pedidos são incompatíveis, "pois tenta condenar um vereador que está com seus direitos suspensos, e só poderia voltar após o julgamento de seus pares, além de pedir a condenação sem crime nenhum que fora feito".
O pedido também recorre ao processo que havia sido iniciado na Câmara para julgar a situação do vereador, que já estava afastado desde a sua prisão, em 5 de janeiro, considerando que "a decisão liminar por si só já perde sua função, já que emerge de situação que não está expondo a risco de perigo ou dano nenhum". Também sustenta que a jurisprudência referenciada para o caso é de situação diferente, "pois em todos os casos, os crimes ocorrem durante o mandato, e não como o caso em tela, que a pena foi anterior a mais de 10 meses do mandato". A defesa sustenta que a candidatura passou pelo crivo máximo da Justiça Eleitoral, que deferiu seu registro, além da confiança dos eleitores, com a qual relaciona a índole do vereador: "são 379 pessoas, que por sua vontade expressaram confiança no Agravante, que é pessoa idônea e com vontade de trabalhar para o bem da população", ressaltando que "Cordeirópolis é de porte pequeno, do interior, onde todos se conhecem, se o Agravante não fosse pessoa honesta e querida, não teria sido eleito".
Para a defesa, o acato à tese do MP configura voltar "aos tempos da barbárie, onde o Agravante será punido novamente (por um crime de pequena monta)", e que os fatos "demonstram uma nítida 'perseguição' do sr. Promotor".
O relator considerou que "o fundamento invocado nas razões recursais é relevante", tendo em vista que "já tramitava na respectiva casa legislativa processo de cassação, em observância à legislação local". Ainda conforme o despacho, "a suspensão da liminar concedida não acarretará nenhum dano ou risco ao resultado útil do processo, sobretudo porque o agravante já
se encontrava afastado por ato da mesa diretora da Câmara Municipal que, inclusive, já havia editado projeto de decreto legislativo para a cassação do seu mandato, aguardando-se, apenas, a deliberação desse decreto em plenário".
Até o fechamento da edição, a Gazeta não conseguiu contato com a presidência ou jurídico da Câmara para posicionamento sobre como deve proceder diante da decisão. O processo que analisaria e votaria a situação de Dudu foi cancelado com a determinação anterior, da extinção do mandato, e não foi esclarecido se será retomado.
terça-feira, 16 de maio de 2017 | By: Daíza de Carvalho

Órgãos retomam atendimento após ataques

Tribunal de Justiça e Ministério Publico confirmaram invasões, mas não detalharam em números

Daíza Lacerda

Após o desligamento dos sistemas na sexta-feira em decorrência dos ataques cibernéticos em dezenas de países, inclusive o Brasil, órgãos públicos do Estado de São Paulo retomaram os serviços eletrônicos ontem. Os cyberataques foram relatados em mais de 70 países, com a ação do ransomware, um código malicioso que infecta dispositivos com o objetivo de sequestrar, capturar ou limitar o acesso aos dados ou informações de um sistema, para fins de extorsão. Para obtenção da chave de decriptação, geralmente é exigido o pagamento em bitcoins (moedas virtuais).
Por meio de nota, o Tribunal Justiça de São Paulo informou que "restabeleceu o funcionamento de seus serviços on-line, como peticionamento eletrônico, acesso ao sistema de acompanhamento de processos (SAJ), emissão de certidões etc. O expediente transcorre normalmente nesta segunda-feira (15), assim como já ocorreu nos plantões do final de semana".
O órgão admitiu ataques, mas não informou em quais cidades as invasões foram identificadas. "Na última sexta-feira (12), a Secretaria de Tecnologia da Informação do TJSP recomendou o desligamento dos computadores da instituição no Estado. Na ocasião, foram detectadas algumas máquinas infectadas pelo ataque de hackers, que teve início na Europa e se alastrou por diversos países do mundo. Não houve perda de dados dos processos em andamento no Judiciário Paulista. A instituição conta hoje com um parque tecnológico de 55 mil computadores e menos de 0,5% dos equipamentos foram infectados".
O TJSP informou que "a área técnica continua trabalhando para garantir o funcionamento dos serviços e realiza diagnósticos em todos os edifícios do Tribunal no Estado para eventual identificação e solução de ocorrências pontuais". 
A assessoria do Ministério Público do Estado de São Paulo confirmou ataques em São José do Rio Preto, sem especificar números. Conforme o órgão, o funcionamento foi retomado normalmente nas demais cidades.
INSS
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República confirmou que o ataque cibernético provocou “incidentes pontuais” em computadores de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na sexta-feira, mas negou comprometimento de dados da administração pública brasileira. Conforme explicou o GSI, o ataque foi feito com um programa de computador que sequestra dados para que os hackers exijam resgate.
“O ataque também ocorreu no Brasil em grande quantidade por meio de e-mails com arquivos infectados; até o momento, não há registros e evidências de que a estrutura de arquivos dos órgãos da administração pública federal (APF) tenha sido afetada”, disse o GSI, em nota. O órgão é responsável por monitorar assuntos militares, de segurança nacional e potencial risco à estabilidade institucional.
POUPATEMPO
O Poupatempo informou que não foi afetado pelo ataque cibernético que atingiu computadores de diversos países. "Os sistemas de atendimento ao público estão funcionando normalmente e a situação vem sendo monitorada por técnicos da Prodesp - Tecnologia da Informação, empresa do Governo de São Paulo responsável pela gestão do Programa Pouptempo". Os canais eletrônicos permanecem disponíveis para agendamento de  atendimento. (Com Agência Brasil)
segunda-feira, 15 de maio de 2017 | By: Daíza de Carvalho

Suzana Levy e a memória viva do legado do major

Às vésperas de ser homenageada, neta de José Levy Sobrinho relembra histórias

Daíza Lacerda

José Levy Sobrinho, o major Levy, se dedicava a muitos negócios, principalmente os voltados à agricultura. Pioneiro na citricultura, ele trouxe mudas da laranja bahia do exterior, com enxertos multiplicados em vastos pomares. Tendo passado parte da infância e a adolescência estudando na Europa, certo dia o major resolveu enviar laranjas à rainha da Inglaterra. O produto já era exportado pela família, mas os filhos acharam graça, duvidando que as frutas cultivadas na terrinha chegassem a tão referenciada autoridade. O major não deu ouvidos. Providenciou as frutas mais bonitas, embrulhadas uma a uma em papel de seda e colocadas numa caixa especial. Tempos depois, o major recebeu uma carta, com brasões diferenciados. Era um agradecimento da rainha, além de um elogio pela qualidade da fruta. O documento foi conservado no acervo da família, mas a história é vívida nas palavras de Suzana Levy, neta do major, que será homenageada amanhã na Câmara. Essa é apenas uma das passagens que ela guarda não só em anotações, mas na memória, afiada em seus 77 anos de idade completos neste sábado.
O major foi muitas coisas em Limeira: vereador, presidente da Câmara, secretário estadual, prefeito. Só não foi, de fato, major. Era um apelido que ganhou e ficou. Nunca foi um título.
Não é à toa que a avenida leva o nome do major. Tanto o estádio da Internacional de um lado como a escola e centro esportivo do Sesi do outro foram construídos em terras doadas pela família.
Em 1912 o major se casou com Ana Carolina de Barros, e com ela teve os filhos Manoel Simão de Barros Levy, pai de Suzana, Terezinha e Ana Maria, e Levy José de Barros Levy, que teve os filhos José Manoel e José Alberto. 
DA LARANJA À PINGA
Na fazenda Itapema, adquirida pela família, o major trabalhou com várias culturas. Após a crise de 29 que derrubou a produção do café, veio o algodão, e depois a laranja. À época, não era uma fruta tão popular, e o major notou isso nos bairros mais carentes de São Paulo, enquanto secretário de Agricultura. Ao voltar para Limeira nos finais de semana, determinou aos filhos que providenciassem um caminhão para distribuição gratuita naqueles locais. O motorista ia e distribuía a laranja para pessoas que sequer conheciam a fruta.
Tanto Suzana quanto a filha, Marisa, salientam que muito do que o major fazia não se sabia. A fazenda ainda mantém uma oficina de madeira, de onde saíam brinquedos para serem distribuídos no Natal. Outras coisas a família só descobriu recentemente. É o caso do tanque da fazenda, com diversas árvores plantadas no entorno. Só com os levantamentos mais recentes da propriedade, que incluíram fotos aéreas, descobriram que o patriarca fez o tanque no formato do mapa do Brasil.
Na década de 40, não se contentou só com a cultura da cana-de-açúcar,e começou a fabricar também a cachaça. Construiu o engenho e estrutura de armazenagem, em tonéis de carvalho. As encomendas eram para buscar a pinga em caminhão tanque, mas o major resolveu engarrafar sua própria produção, conseguindo uma garrafa exclusiva no formato de um gomo de cana. Suzana anda guarda um exemplar da velha Canita, fabricada até 1957. A pinga ainda recheou bombons, comidos às escondidas pelas netas.
Com a morte do major naquele ano, os filhos pausaram a produção. E a pinga lá ficou por décadas, até o conteúdo que envelhecia nos barris voltar a ser comercializado recentemente, em nova embalagem e nome, como a cachaça Itapema. No passar dos anos, a família perdeu a patente do nome Canita.
HOMENAGEM
Algumas dessas histórias devem ser contadas ao vivo nesta segunda-feira, às 19h, quando Suzana receberá o Diploma de Gratidão da Cidade de Limeira e a medalha de mérito cívico XV de Setembro "Ordem de Tatuiby", homenagem proposta pelo vereador Sidney Pascotto, o Lemão da Jeová Rafá.
Ela e outros docentes da fundação do Sesi 408 também serão homenageados por alunos da turma de 1984, num jantar após a solenidade na Câmara.


Suzana Levy lembra com detalhes histórias peculiares do avô, o major Levy
Foto: Mário Roberto/Gazeta de Limeira


Quando o presidente Geisel
quebrou o protocolo em Limeira

Em setembro de 1976, ainda referenciada pela citricultura, mas com a indústria em proeminência, Limeira recebeu a visita ilustre do então presidente Ernesto Geisel. Além de visitar a Facil e passar pela praça Toledo Barros, o presidente selaria a inauguração do Sesi 408.
Direção e professores ficaram em polvorosa para receber o presidente, como recorda Suzana. O protocolo que vinha de Brasília previa copos de cristal para o presidente. Ninguém poderia olhar, dar a mão ou conversar com o presidente, sequer perguntar nada. E assim, com alunos e funcionários com uniformes impecáveis aguardaram a visita. "Quando entrou na sala, o próprio presidente quebrou todos os protocolos. Já veio com a mão esticada para cumprimentar, conversou com alunos", relembra. Um resumo do encontro foi eternizado no arquivo nacional, com vídeo disponível no link http://bit.ly/2q6Oplo, que situa Limeira com 120 mil habitantes ao completar 150 anos.
Limeira havia sido escolhida para receber o maior centro esportivo do Estado, vinculado à escola. Tanto que o então prefeito, Paulo D'Andréa, foi com membros do Sesi pedir a doação da área à família. Suzana lecionaria na escola desde o início, permanecendo por quase uma década. "Me senti muito feliz de trabalhar no chão doado pela família, o que proporcionou chances a muitas pessoas, coisas boas sem cobrar nada", afirma. Nas origens, a admissão não era restrita aos industriários.
O apego esportivo era natural num complexo com piscina e inúmeras quadras, que sediavam disputas com outras unidades do Sesi. Não poderia ser diferente com aquela tida como uma "paixão nacional": o futebol. "Certa vez, notamos vários grupinhos cochichando, e descobrimos que os alunos planejavam faltar em massa para assistir um jogo do Brasil na Copa, em 1978. Aquilo poderia invalidar o dia letivo, então adotamos uma estratégia. Com aval da direção, prometemos uma merenda ainda mais especial, além de levar as cadeiras para o páteo. Um dos pais, todos muito comprometidos, emprestou uma TV, e o jogo foi assistido por todos, na escola", conta, aos risos. (Daíza Lacerda)

Publicado na Gazeta de Limeira.
segunda-feira, 8 de maio de 2017 | By: Daíza de Carvalho

Corrida Ainda: deficientes vão pegar carona com corredores

Repaginado, evento quer atrair mais atletas da região e chamar atenção à causa

Daíza Lacerda

"As pessoas poderão conhecer um pouco as nossas dificuldades, mas também nos ajudar. Esperamos que a corrida atraia cada vez mais gente". A expectativa é de Luís Irineu, um dos atendidos da Associação Integrada de Deficientes e Amigos (Ainda). Ele participará pela primeira vez da corrida realizada pela instituição, que chega à 11ª edição, com outros 9 usuários que terão a oportunidade de percorrer 5 km em triciclos específicos, emprestados à entidade, que serão guiados por três corredores em revezamento.
A participação efetiva dos deficientes atendidos marca uma mudança no tradicional evento, que passa a se chamar "Corrida sem barreiras", atentando à causa da deficiência. A Caixa Econômica Federal mantém o apoio à corrida, como patrocinadora desde a primeira edição. Neste ano, a organização é da Scuderia e responsáveis do projeto "Pernas de Aluguel", de Campinas, ajudarão com o empréstimo dos triciclos que levarão os deficientes à corrida.
"É um evento importante não só para divulgar o nosso trabalho, mas também para mantê-lo", ressaltou Kédima Silva, gerente da Ainda. Ela salienta que os recursos provenientes da prova são os principais no orçamento da entidade, que tem despesas na faixa de R$ 30 mil mensais. De acordo com ela, os primeiros meses deste ano fecharam com saldo negativo. Com cerca de 40 usuários a partir dos 5 anos, o total de atendimentos ficam entre 800 e 900 por mês, com demanda maior na faixa etária entre 18 a 35 anos. O que mais pesa no orçamento são os recursos humanos. "É necessária equipe especializada para atender. Às vezes são dois profissionais para um atendido", explica.
ORIGENS
O prefeito Mario Botion lembrou das origens do evento, salientando que era voluntário da entidade antes de pensar em entrar na vida política. Recordou como a iniciativa nasceu numa conversa durante treinos com José Carlos da Silva, o Fumaça. Precisava de ideias de como divulgar a instituição e buscar recursos. Fumaça, que já conhecia o caminho, com a realização de seu campeonato anual, auxiliou desde o início por meio da Associação Limeirense de Atletismo (ALA), que permanece como parceira do evento.
O objetivo é alcançar o número de mil inscritos, atraindo mais atletas da região, principalmente de grupos como o de academias, como salientou Eleuses Brandeker, da Scuderia. No ano passado, foram cerca de 600 participantes, com estimativa de 30% de outras cidades.
O município também é cotado para receber o projeto "Experimentando Diferenças", patrocinado pela Caixa. Gerente regional, Evandro Nobre falou da intenção de acertar uma agenda no município para o programa proporciona a oportunidade viver as experiências que as pessoas com deficiência têm. Nobre ressaltou a importância do trabalho da entidade que vai de encontro com a missão da instituição que representa, de melhorar a qualidade de vida.
A CORRIDA
O percurso permanece o mesmo, com largada do Horto Florestal e trajetos de 5km e 10 km para corrida, além de 3 km para caminhada. A Voltinha da Inclusão, com percurso de 200 metros, é voltada às crianças de 6 a 12 anos. Deficientes visuais e cadeirantes na categoria T11 também podem competir.
Desde as duas últimas edições as premiações não são mais em dinheiro, o que permanece na atual. Serão premiados com troféus os cinco primeiros gerais nos 5km e 10 km, deficiente visual e T11, tanto masculino quanto feminino em todos. Nas categorias a cada 10 anos os primeiros serão premiados com um medalhão. A premiação é prevista para participantes entre 16 anos de idade e acima de 70.
As inscrições custam R$ 70 e podem ser feitas pelo site www.corridasembarreiras.com.br ou nas academias.



Nova edição da corrida prevê inclusão
na prática e nº ampliado de participantes
Foto: JB Anthero/Gazeta de Limeira


"Carona" será optativa
nas próximas edições


Os 30 corredores que se revezarão ao guiar os 10 deficientes nos triciclos serão indicados pela entidade. Mas o objetivo é que esta seja uma opção do corredor durante as inscrições a partir das edições seguintes, como explica o diretor de Esportes da Ainda, Nestor Rossetti.
Além do empréstimo, são previstas campanhas para a compra de algumas unidades. Feitas em alumínio e pesando cerca de 14 kg, cada uma custa cerca de R$ 1,5 mil. "Se conseguirmos com recursos próprios, o objetivo é levar os usuários para participarem também de outras corridas", explica. (Daíza Lacerda)


Obras na via Jurandyr Paixão não
serão retomadas até a corrida


A via Jurandyr Paixão, que será pista dos participantes da corrida, não deve ter as obras retomadas até a data do evento, como informou o prefeito Mario Botion. Ele esclareceu que, independentemente da corrida, medidas foram tomadas para prevenir acidentes no local, que estava com desníveis e valas abertas no acostamento. A segurança deve ser garantida para o evento, ainda que a situação das obras ainda não tenha um desfecho no decorrer do mês.
Conforme a Gazeta tem divulgado, as obras não foram retomadas pela empresa neste ano, e a prefeitura rescindiu o contrato. Ainda não foi definido juridicamente se a segunda empresa da licitação poderá assumir ou se será necessária outra licitação. (Daíza Lacerda)



Publicado na Gazeta de Limeira.