domingo, 11 de setembro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Aterro recebeu 200 toneladas a mais de lixo domiciliar em agosto

Daíza Lacerda

Coleta de careco e poda, além de descarte de entulho, reduziram no mês

A população limeirense produziu 222 toneladas a mais de lixo doméstico no mês de agosto, em relação a julho, considerando o volume do aterro sanitário municipal. Além deste, o lixo industrial classe III (materiais leves, como de escritório, sem contaminação) foi o único item entre os recebidos no aterro com coleta maior durante o mês (15 toneladas, 5% a mais), conforme números fornecidos pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Em julho, o lixo domiciliar totalizou 5.249,62 toneladas, enquanto em agosto foram 5.471,81, numa queda de cerca de 4%.
A coleta do Só Cacareco, que busca móveis velhos e similares nos bairros, caiu 16% (103,78 toneladas), assim como o volume de podas de árvores, que contabiliza 63 toneladas a menos (665 no total). Já o entulho, que representa a maior parte de todo o volume que chega ao aterro (59%), fechou o mês com 12.300 toneladas, 256 a menos do que em julho.
A classificação II do lixo industrial (lodo, areia) também teve redução de 58 toneladas em relação a julho, com 1.911,83.
O lixo hospitalar, em classificação que é permitida no aterro, é a menor parcela de todo o volume, com 39,62 toneladas, equivalentes às do mês anterior.
O secretário da pasta, Domingos Furgione Filho, lembra que é natural que haja oscilações a cada mês. "Isso acontece devido ao número de dias ou de feriados prolongados, quando a coleta pode acontecer em menos dias", explica.
Em relação ao entulho, ele acredita que uma das causas da redução possa ser o reajuste da tarifa para o descarte, ocorrida também em agosto. Eram cobrados R$ 4 por m³, que subiu para R$ 5,60 até 1m³ e R$ 8 acima disso. Os valores continuam abaixo do preço praticado por empresas, cujas taxas chegam a R$ 18 o m³, lembra o secretário.

CIDADE LIMPA
Além do que vai para o aterro, o foco da Secretaria é manter a cidade limpa, de forma a mobilizar e conscientizar a população. Uma ação neste sentido foi feita mês passado, e deve ser repetida a cada semana, em que um mutirão com estudantes da rede municipal e empresas percorreu os corredores da cidade para coletar olixo jogado nessas vias. "São latas de cerveja e refrigerante, garrafa pet, pacotes de salgadinhos, de sorvete, que o motorista consome e joga na rua. Com este trabalho foram coletados 52 m³ de lixo", diz Furgione.
Ele alerta que, embora não medida pelo pelo, já que são materiais leves, é m volume grande e exige consciência da população para manter a cidade limpa. "A pessoa deve consumir e guardar para jogar em local apropriado", orienta.
O secretário salienta que a pasta desenvolve trabalho de limpeza e pintura das praças, também para melhorar o aspecto dos espaços públicos. "Já fizemos isso na Buzolin, Praça da Bíblia e São Benedito, o que será estendido para as demais praças da cidade".


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