No final da Avenida Luiz Vaz de Camões foi delimitada uma área para ecoponto, que conta com duas caçambas. No entanto, o lixo é despejado fora do local cercado.
De acordo com moradores, além de a área ser usada para consumo de bebidas e drogas, o descarte em local irregular seria feito mesmo com fiscais no local. Como os portões são trancados à noite, a área verde, próxima das residências, recebe itens como sofás, pneus e animais mortos.
"O pior são os bichos que aparecem. Baratas, aranhas e ratos são comuns nas residências", disse a empregada doméstica Ivone da Silva, 50. A operadora de máquinas Nilza Aparecida Cunha Souza, 39, disse que já formalizou várias reclamações à Secretaria do Meio Ambiente, mas o problema persiste há muito tempo. "Esta área era para ser uma praça e agora só nos causa transtornos", disse ela, que lembra ainda que o local serve como passagem de crianças que vão para escolas do bairro.
Aprílio Muniz, 72, ecocoletor que estava no local ontem, disse que o lixo é jogado fora do ecoponto quando este está cheio, pois são apenas duas caçambas.
Domingos Furgione Filho, secretário de Meio Ambiente, informou que foi feita vistoria na quinta-feira à tarde no local, que receberá nova verificação. "Teremos que fiscalizar de outra maneira. Já fizemos um trabalho de conscientização nos bairros para mostrar o que não deve ser descartado no local errado. Agora partiremos para a aplicação de multa de R$ 1,8 mil", disse.
Furgione ressaltou que o intuito da pasta é agir para a consciência ambiental, mas devido a abusos a multas serão aplicadas, trabalho que será dinamizado com os cinco novos fiscais com veículos. "A tendência é que os resultados apareçam logo", disse.
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