quarta-feira, 12 de janeiro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Amigo presta homenagem a policial morto no "Cine Vitória"

Daíza Lacerda

No dia 12 de janeiro de 1975 o policial militar Odilon Lopes foi cumprir seu turno, à noite, no então Cine Vitória, na Praça Toledo Barros. O local foi palco, naquele dia, do seu último dia de trabalho - e de vida. "Houve um assalto e, na perseguição do ladrão, ao subir as escadas, o bandido deu seis tiros, acertando quatro nele", conta Paulo Marques Moreira, 72, hoje policial aposentado e, na época, amigo de longa data de Lopes. O oficial chegou morto à Santa Casa e, desde então, Moreira nunca mais entrou no Cine ou Teatro Vitória, e visita mensalmente o túmulo do amigo, além de prestar suas homenagens a cada aniversário do dia da fatalidade, do qual o aposentado se lembra com detalhes."Até hoje guardo seus pertences. Aquela foi uma coisa terrível, que nunca mais vi igual", diz o amigo, que ainda guarda o convite de sua missa de morte. O assassino fugiu e nunca foi encontrado. Mas Lopes permanece vivo, inclusive de fotografias quando jovem, no álbum de família de Moreira.





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