CONSCIENTIZAÇÃO
O número de casos de dengue não para de aumentar. Ontem, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou que 530 pessoas já tiveram a doença, sendo que um deles encontra-se internado, o registro mais grave no município. Há vários fatores que podem ser relacionados para o aumento, porém, a falta de conscientização da população, em evitar situações que favorecem a procriação do mosquito que transmite a doença, divulgadas constantemente na imprensa, é o mais grave. Enquanto as orientações, como evitar água parada em pneus, entre outros, não forem colocadas em prática, outras vítimas serão feitas.
DESARMAMENTO
Detector de metal na porta das escolas e policiamento nas unidades de ensino. Plebiscito para decidir se o cidadão comum pode ou não ter uma arma. Ideias como estas são temas de bate-papos, desde o ataque na escola de Realengo. Mas será mesmo que as autoridades estão preocupadas com a questão da segurança? A impressão que temos é que os políticos querem tirar vantagem das tragédias. Por que em vez de um plebiscito não cria-se uma lei que restrinja a compra de armas no País?
FALTA DE EDUCAÇÃO
Não bastasse a obra interminável da antiga biblioteca, na Praça do Museu, lixo espalhado por toda parte incomoda quem passa pelo local ou espera o coletivo diariamente. Há lixeiras, mas, por muitas vezes, a falta de educação da população, que joga papel na rua, deixa a cidade mais suja. Outros problemas que não são resolvidos são o entulho e lixo, jogados em locais proibidos. Apesar da multa, ninguém se preocupa e a situação piora cada vez mais.
GASTAR MENOS
As novas medidas do governo federal, para conter a inflação, vão exigir do consumidor uma mudança de comportamento. Ele terá que apertar o cinto, evitar os bancos e parar de consumir. Com isso, o otimismo dos empresários varejistas diminuiu em relação à Páscoa. Apenas menos da metade dos lojistas (49%) espera aumentar o faturamento, segundo pesquisa Serasa Experian, divulgada esta semana. Para os economistas, a evolução do endividamento e da inadimplência do consumidor, aliada aos juros mais altos do crédito, reduzem a expectativa de maior crescimento no comércio.
PROBLEMAS E...
Tarifa de ônibus: R$ 2,70. Litro da gasolina: R$ 2,70 (ou mais). Investir em mobilidade sustentável: não tem preço (e nem iniciativa). O secretário municipal de Trânsito informou que uma frota de cerca de 130 ônibus roda em Limeira (o que parece insuficiente, diante da reclamação de superlotação e demora dos usuários). E, mesmo com a alta da gasolina, alguns locais podem ter falta do combustível, devido à demanda. Ou seja, paga-se caro, mas não se deixa de consumir.
...POSSÍVEL SOLUÇÃO
Muitos veículos e meios caros de transporte. O poder público não incentiva e tampouco o cidadão parece se preocupar com meios alternativos de locomoção. As bicicletas são a saída mais indicada para isso, embora as ciclofaixas da cidade levem nada a lugar nenhum (ou terminam em rotatórias intransitáveis para veículos, que dirá para pedestres ou ciclistas). No entanto, certamente proporcionam trajeto mais ágil do que muitos itinerários de ônibus, além do custo zero.
Publicado na Gazeta de Limeira.
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