sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011 | By: Daíza de Carvalho

Município aguarda verba de Ministério da Integração Social para obras da chuva

Daíza Lacerda


Após o decreto de estado de emergência feito pelo prefeito Silvio Félix, há quase duas semanas, o Município continua a espera de verba para iniciar as obras de recuperação dos estragos causados pela chuva.
De acordo com o chefe de gabinete José Carlos Pejon, foi enviado ao Ministério da Integração Social e coordenadoria da Defesa Civil do Estado um relatório sobre os impactos na cidade, que atestam a necessidade da verba para obras. O prejuízo estimado é entre R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões. "Recebemos hoje [ontem] confirmação de que Limeira está na lista de prioridades", afirmou.
No entanto, ainda não se sabe quando e nem quanto será destinado a Limeira. "A expectativa é que contemple o todo necessário, mas o que não vir, o Município terá que fazer", complementa.
Segundo Pejon, devido à espera da ajuda federal é que a Prefeitura não iniciou as obras com recursos próprios, o que poderia transparecer que a cidade não precisa dos recursos federais. "A Prefeitura está atenta e de imediato estamos monitorando locais como cabeceiras de pontes e áreas com erosão. Não há situações como tráfego interrompido. Como tivemos uma precipitação de chuva gigantesca, tivemos problemas agravados, mas nada que precise de intervenção", explicou. 
A expectativa é que o "socorro" federal seja decidido em poucos dias e Pejon lembra que o processo é bem mais rápido em relação às licitações, que podem levar meses. No entanto, algumas áreas precisarão de projetos para recuperação, caso da queda do asfalto sobre uma tubulação que passa no córrego do Jardim Glória. "Ali será necessário um trabalho mais amplo, possivelmente com autorização da Cetesb", disse.
Outras áreas que exigirão mais despesas citadas por ele são na Rua Santa Josefa e área do Mercado Modelo. "Se analisar bem, todos os pontos da cidade precisam de alguma obra, porque os problemas são subterrâneos e não temos como estimar". Nesta abrangência, as obras poderiam chegar a R$ 100 milhões.
Entre os pontos citados no relatório enviado ao Ministério como críticos na necessidade de recuperação estão a rotatória do Cecap, onde uma mulher morreu nos primeiros temporais do ano, além da Via Guilherme Dibbern e Jardim Glória. 




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