Prefeitura deve providenciar exigências da Cetesb; empresas ficam na espera
Daíza Lacerda
A Prefeitura de Limeira deverá regularizar pendências para o funcionamento do Distrito Industrial Anahngüera. Segundo o secretário municipal de Planejamento, Felipe Penedo, em reunião com a Cetesb, foram listados os itens que o município ainda não cumpriu e devem começar a ser providenciados.
A regularização para funcionamento envolve a própria condição da área, de desmembramento de terra, que deve ser loteamento. Outras determinações são acerca do abastecimento de água, manutenção e coleta de esgoto, área para depósito de lixo, projeto urbanístico e a destinação da área, com os tipos de empresas, funcionários e atividades previstos. Devem ainda ser determinadas as áreas públicas e o projeto de acesso, para o qual também faltam itens.
Do relatório de análise, nenhuma exigência saiu do papel, como disse Penedo. "Estamos tomando a frente agora, para resolver e permitir que as empresas operem, já que precisam de tudo regularizado para obterem a escritura do terreno", salientou o secretário, que não estipulou prazo, já que os trâmites dependem de diversos órgãos.
O processo foi protocolado em novembro de 2011, mas só um ano depois a Cetesb começou a tomar ciência da situação, com parecer agora. O local pertence a zoneamento em área urbana, e deve ser regularizado como loteamento conforme prevê a lei, e não como desmembramento de terra, categorizado de forma irregular.
EMPRESAS
Além das empresas que já possuem lote, como a de bebidas Poty, outras têm projetos na Prefeitura, como a Broken Hill, com planos de implantar um outlet. Interessados teriam sido atendidos pelo próprio prefeito Paulo Hadich. Com a lista de empresas, será avaliado o potencial de arrecadação, de forma que o município possa buscar recursos estaduais para o acesso ao distrito. O secretário declarou que deve estabelecer um cronograma de trabalho, para que os empreendimentos também se adequem, porém, não pode estimar quanto tempo levará.
Publicado na Gazeta de Limeira. Original em pdf aqui.
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