sábado, 2 de março de 2013 | By: Daíza de Carvalho

Prédio da 5ª Cia precisa de manutenção

Com atendimento de ao menos dez pessoas por dias, melhores condições são desafio

Daíza Lacerda

De volta ao comando da 5ª Cia há poucas semanas, o capitão Ikeda falou, na reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), das providências para maximizar os meios de atendimento à população e das mudanças para conseguir o efetivo necessário para as demandas interna e externa. O prédio da companhia, que detém quase dois terços dos bairros do Município, como Parque Hipólito, Boa Vista, Belinha Ometto, Parque Nossa Senhora das Dores e Morro Azul, está sem manutenção. De pedaços cedendo à falta da repintura que identifica o local, há mais necessidades de manutenção, como limpeza. "Embora solicitemos verba ao Estado, é um trâmite demorado, que pode levar até um ano. No entanto, a Polícia pode receber doações". Ele exemplificou as dificuldades com a base da Boa Vista, fechada desde o final do ano passado, e que não teve os ajustes finalizados.
Algumas mudanças já foram feitas para acomodar quem precisa de atendimento, mas o local ainda precisa de investimento. "Já remodelamos a entrada, a área de atendimento e de espera".  Com efetivo de 80 oficiais no prédio, atuando em turnos, são atendidas no mínimo dez pessoas por dia.
Os ajustes na estrutura física vão desde a pintura no prédio à limpeza. "Fazemos os pedidos continuamente. O Estado manda conforme os trâmites, já que tudo depende de licitação. Por isso estou entrando em contato com órgãos competentes para ajustar as áreas próximas", disse.
A ideia é a de fazer um bolsão, já que no local não há estacionamento. Outra necessidade é a de adaptação para deficientes, com a colocação de rampas de acesso. Hoje, o cadeirante precisa dar a volta no prédio para entrar.

Providências são solicitadas ao Estado, mas corporação pode receber doações
Providências são solicitadas ao Estado, mas corporação pode receber doações



PM orienta para que vítimas não
deixem de registrar ocorrências

Para minimizar os problemas e proporcionar atendimento mais eficaz, o capitão fez um apelo para que as pessoas que sofrerem pequenos roubos ou furtos não deixem de registrar boletim de ocorrência. "Isso tem ocorrido em vários bairros e comerciantes reclamam dos crimes. O registro traz dados que nos ajuda a determinar horários e locais que acontecem os delitos, além das características, para ter ideia de quem prender antes de novas ocorrências", explicou.
Ele ilustrou que, em Leme, onde atuou, havia o mesmo problema, e a campanha que mesmo os pequenos delitos fossem lavrados, funcionou. "Isso nos ajuda a estar no local e hora certos. E a população deve ligar no 190", ressaltou. Ikeda lembrou que, apesar de horários de maior demanda, há momentos em que as viaturas estão desempenhadas. (Daíza Lacerda)


Contra demora, guincho
começa a ser monitorado

O capitão Ikeda também anunciou medidas adotadas para descobrir onde está o problema da demora da chegada dos guinchos em ocorrências. O tempo estimado máximo de meia hora chega a se estender por até duas horas na espera. "Não sabemos se funcionários estão inventando horários da saída ou da chegada, mas estamos traçando diretrizes para identificar. Em algum lugar alguém está falhando e vamos monitorar". São pelo menos dez chamadas diárias para remoção de veículos localizados ou envolvidos em acidentes. A expectativa é que, com uma amostragem dos processos, dentro de 15 dias a demora seja minimizada. (Daíza Lacerda

Publicado na Gazeta de Limeira, também na capa. Original em pdf aqui.


0 comentários:

Postar um comentário