quarta-feira, 2 de novembro de 2016 | By: Daíza de Carvalho

Alargamento da estrada do horto afetará localização de árvores e postes

Coghi: em diversos pontos o alargamento
será concentrado em um dos lados
Foto: JB Anthero/Gazeta de Limeira
Orçadas em R$ 18,8 milhões, obras na via de acesso ao Bairro do Tatu iniciaram remoções

Daíza Lacerda

Para o alargamento da Via Jurandyr Paixão de Campos Freire, estrada de acesso ao Horto Florestal e Bairro do Tatu, 80 eucaliptos serão retirados, 214 postes realocados e outros 400 implantados, nos dois lados. As mudanças, previstas para cerca de 8 km da via, entre a rotatória do Jardim Campo Belo e Bairro do Tatu, já tiveram início.
Na região em frente à antiga cerâmica, só é aguardada a ação da Elektro para retirada dos postes para iniciar a colocação das camadas de base para o asfalto. Em diversos pontos, o alargamento será concentrado em um dos lados, como explica o secretários de Obras e Serviços Públicos, Marcelo Coghi.
Mais próximo do Horto Florestal, alguns exemplares de eucaliptos já foram retirados, na margem da via. Conforme Coghi, a compensação ambiental prevê o plantio de 2 mil unidades nativas para compensar as 80 a serem removidas.
Em todo o curso da via, proprietários doaram parte da terra para o alargamento, conforme Coghi. A metragem mínima foi em torno de 300 m², e a compensação virá da valorização dos imóveis após as obras.
As intervenções ocorrem em cinco pontos da via. Próximo do horto, são implantadas as tubulações da rede de águas pluviais, sendo que o trecho da entrada, onde há uma lagoa na parte oposta, ficará 1,70 metro mais alto. Naquele ponto será construída tubulação entre os lagos para dar conta do fluxo em períodos de chuva, e evitar alagamentos. O mesmo será feito em outro ponto, próximo do casarão do Tatu, onde há registro de inundações. "Neste local em específico, o alargamento também vai influenciar no grau da curva, que será menos fechada e menos perigosa", acrescenta.
O secretário explica que cada trecho possui topografia específica, que é um modo de cortar custos. A terra retirada de alguns pontos será reutilizada em outros. Iniciada em junho, a obra tem prazo de dois anos de execução, por meio de convênio com o governo federal. O contrato com a empresa Getel é de R$ 18,8 milhões, mas pode chegar a R$ 20 milhões, que é o valor do convênio.


Publicado na Gazeta de Limeira.





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