quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016 | By: Daíza de Carvalho

Estragos ainda são herança das chuvas de janeiro nos bairros

Áreas danificadas estão à espera de solução; obra de recuperação pode chegar a R$ 180 mil

Daíza Lacerda

As chuvas da primeira quinzena de janeiro, principalmente a do dia 12, quando a precipitação foi acima de 100 milímetros (mm), deixaram estragos que ainda não foram totalmente solucionados. Parte deve receber manutenção a partir desta semana, mas há danos que demandarão licitação, com custo superior a R$ 100 mil.
No Parque das Nações, a passarela que liga o bairro ao Cecap, na rua Josino Alvarenga Guimarães, passa por obras para a recomposição de um dos acessos. A previsão é que o serviço seja concluído no final desta semana, caso não haja imprevistos. É o que afirma o secretário de Obras e Serviços Públicos, Marcelo Coghi.
Ainda no Nações, duas situações permanecem a mesma de meados do mês passado na rua Joaquim Pompeu. A primeira é o deslizamento de terra numa área verde, que cedeu com o volume da enxurrada, comprometendo o pavimento. Parte da calçada cedeu, mas o tráfego no local permanece normal, senão por alguns cavaletes sinalizando a área.
Metros à frente está o acesso à passarela de madeira que liga duas áreas do mesmo bairro. A sustentação de terra um dos lados cedeu, deixando a passagem suspensa sobre madeiramento da própria estrutura. O risco não inibe pedestres, que preferem se arriscar a dar a volta na extensão de toda a área. "A passarela é bastante usada, muita gente atravessa para trabalhar nas fábricas de joia", relatou o morador Lupércio Correa, de 46 anos.
Na rua Manoel Queiroz, no Jardim Boa Vista, a erosão que, no dia da chuva, levou apenas terra, já engoliu metade de uma das faixas, que permanece sinalizada.
Coghi explicou que as providências para a passarela da área verde do Nações devem ter início após a conclusão da outra que liga o bairro ao Cecap. Já no deslizamento, a providência possível seria a construção de uma mureta para impedir ou minimizar a ação da água.
No Jardim Boa Vista, está programada a colocação de grandes sacos com uma mistura de terra e cimento para preencher o que a chuva levou. O material deve recompor a parede até a altura do pavimento, para construção da calçada. Conforme o secretário, a estrutura é segura, pois a ação da água faz com que o material endureça, formando blocos. Recurso semelhante foi usado na ponte sobre o ribeirão no anel viário, próximo da avenida Araras.
DRENAGEM
A rede de drenagem também sofreu danos, e parte ainda tem o conserto em fase de orçamento, como informou Osmar da Silva Júnior, presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). De acordo com ele, os locais citados não têm relação direta com a rede de drenagem, mas outras situações, como afundamentos, já passaram por correção. No entanto, outros locais demandarão mais recursos para uma solução definitiva. É o caso da rua Hélio Guzela, no Jardim Roseira, onde ocorreu o rompimento do muro ala, que levou também a tubulação e parte da rua. O custo do estrago é estimado na ordem de R$ 180 mil, devido ao grande volume de terra a ser movimentado, além do aterramento. Será aberta licitação para o serviço.


Publicado na Gazeta de Limeira.


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