quinta-feira, 30 de dezembro de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Branco predomina, mas outras cores ganham preferência na roupa para o réveillon

Daíza Lacerda

Nas vitrines, as roupas brancas têm dividido espaço com modelos coloridos, mesmo nos dias que antecedem o ano-novo. A exposição reflete o gosto de alguns consumidores, que preferem usar o branco como detalhe, e não necessariamente em todas as peças.
A operadora de máquinas Eliane Santos, 22, não deixará de usar roupa com cor branca na hora da virada, mas a sua preferência será de uma cor mais expressiva. "Vou usar amarelo, que é uma cor que gosto. Neste ano preferi mudar e as roupas das crianças também serão coloridas", diz.
"Entre as peças brancas, os clientes têm procurado roupas que possam usar durante o ano, como bermudas ou macacões", diz a vendedora Talita Barbosa.
As cores estão garantidas entre as roupas dos filhos da dona de casa Maria Cristina Ledo, 38. "Todo ano é assim, porque não adianta deixar criança com roupa branca. Já para nós, adultos, não tenho crendices com o branco, acredito em Deus", declara.
A dona de casa Sônia Maria de Oliveira também não tem preferência da cor para a virada do ano, mas a da lingerie é sempre a mesma. "Uso a cor que der vontade, mas a lingerie é sempre bramca".

LINGERIE

A procura de lingeries também abrange outras cores. De acordo com Maria Eunésia Teixeira, gerente de uma das lojas desses produtos, vermelho e amarelo estão entre os mais procurados, cores que simbolizam paixão e dinheiro. "Neste ano aumentou a procura pelos coloridos, as pessoas estão saindo do tradicional", diz. "O amarelo está entre as cores mais procuradas, inclusive pelas esposas que vêm comprar as cuecas dos maridos", completa a vendedora Jéssica Pereira.


Manicures lidam com
correria na véspera

Deixar as unhas bonitas também faz parte do visual para a entrada no novo ano, o que tem provocado filas nos salões. Na Zalê Unhas, do Shopping Pátio Limeira, o tempo de espera, que normalmente não passava de meia hora, chega a uma hora nesta época, explica a gerente Josiane Totti. "São cerca de 300 atendimentos por dia", diz.
De acordo com a manicure Denise Cristiane de Oliveira, os tons fluorescentes estão em alta. "Coloridos e fortes são os mais procurados, mas também há quem prefira os tons nude e bege", comenta.
A massoterapeuta Evelise Fanelli, 58, é uma das que dispensam o branco, pelo menos para as unhas. "Prefiro as cores mais escuras como o vermelho paixão. E para roupas, as que irradiam luz, como o amarelo".
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Com mais alunos em 2010, Limeira contraria média nacional no Censo

Daíza Lacerda

O Censo Escolar divulgado na última semana pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), mostrou que em Limeira existem 52.728 alunos matriculados no ensino regular, 223 a mais do que no ano passado, contrariando a média nacional, que apresentou queda de um milhão de matrículas. Na educação especial (alunos de escolas especiais, classes especiais e incluídos), a cidade tem outros 1.287 alunos.

No entanto, se analisadas as modalidades separadamente, Limeira teve queda no número de matrículas nos anos iniciais do ensino fundamental. Em 2009 eram 16.668 alunos, enquanto neste ano foram 16.181. Já nos anos finais, de 5ª a 8ª série, a quantidade aumentou além da demanda natural do primeiro ciclo: em 2010 foram 624 alunos, além dos 15.105 matriculados no ano passado.
As demais modalidades apresentam pouca variação em comparação a 2009, como as matrículas da creche, 3.067 neste ano (e 3.051 em 2009). O número de alunos do período parcial das creches de Limeira teve queda em relação a 2009, passando de 782 para 757. Já no período integral, em 2010, foram 2.310 matrículas, 41 a mais do que no ano passado.
Na pré-escola, as 4.745 matrículas do ano passado caíram para 4.699 neste ano. As diferenças se tornam mais significativas se analisados os períodos de estudo. No parcial, as 3.407 matrículas do ano passado caíram para 3.253 neste ano. Já no período integral são 1.391 alunos, 53 a mais do que em 2009.
No ensino médio foram 104 matrículas a mais em 2010 (11.272) e o Ensino de Jovens e Adultos (EJA) também teve aumento nas matrículas do ensino fundamental (947, ante 882 em 2009), mas houve queda nas do ensino médio: foram 833, 53 a menos do que no ano passado.

EDUCAÇÃO ESPECIAL


Os registros do Inep mostram que o número de alunos da Educação Especial em 2010 em Limeira são de 22 na creche e 33 na pré-escola. A demanda maior nesta modalidade é no ensino fundamental, que tem 573 matrículas no primeiro ciclo e 473 no segundo. No ensino médio da educação especial são 50 alunos, além de um do EJA, que tem ainda outras 135 matrículas no ensino fundamental.

REGIÃO

Em Iracemápolis houve queda no total de matrículas, que passaram de 4.235 em 2009 para 4.124 neste ano. Já em Cordeirópolis houve aumento. Eram 4.608 alunos no ano passado, e agora são 4.714. Em Engenheiro Coelho são 3.181 matrículas em 2010, ligeira queda ante os 3.262 do último ano.

NACIONAL

No total, o censo revelou a existência de 51,55 milhões de alunos nas escolas do País, a maior parte (31,2 milhões) no ensino fundamental. De 2009 para cá, houve uma queda de 2% nas matrículas, o que corresponde a 1,03 milhão de estudantes a menos. A redução da oferta de EJA causou 35% da queda.


Publicado na Gazeta de Limeira, também na capa.

Consumidor deve ficar atento às regras das lojas para a troca de presentes

Daíza Lacerda

Depois da correria para a compra dos presentes, hoje a movimentação do comércio deve ser para a troca. Cores, tamanhos e modelos, e até mesmo defeitos, devem levar consumidores de volta às lojas.

Apesar de ser uma prática comum, o comerciante não é obrigado a efetuar a troca de produtos se não houver defeitos, o que pode ser estipulado por meio de regras próprias de cada um, informa o Procon-SP. Portanto, o comprador deve confirmar se existe a possibilidade de a mercadoria ser trocada, caso o presente não seja do agrado de quem recebeu. Para trocas sem defeito, o comprovante da compra deve ser garantido.
No caso de problemas com o produto, o Código de Defesa do Consumidor estabelece prazo de 30 dias para reclamações de defeitos aparentes ou de fácil constatação para produtos não duráveis e de 90 dias para itens duráveis, contados a partir da constatação do problema.
O fornecedor terá, então, 30 dias para solucionar a questão. Se o problema não for resolvido nesse período, o consumidor poderá escolher entre a troca do produto por outro em perfeitas condições de uso, o desconto proporcional do preço, ou a devolução da quantia paga, monetariamente atualizada.
Outro problema que ocorre com frequência, principalmente nesta época, é o não cumprimento da oferta, isto é, atrasos ou entrega de mercadorias diferentes do pedido. Nesse caso, o consumidor pode solicitar o cumprimento forçado da entrega, aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente, ou a devolução do valor pago atualizado.
Mais informações podem ser obtidas no Procon de Limeira, pelos telefones 3453-7783 e 3443-8202, ou diretamente na Rua Boa Morte, 135 (Praça Vereador Vitório Bortolan), Centro.
Publicado na Gazeta de Limeira, também na capa.

domingo, 19 de dezembro de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Cores do Natal, do ano-novo e... da vida!

Daíza Lacerda
Especial para o Jornal da Mulher


Escolhemos as cores das roupas, das paredes ou dos veículos, em opções que falam por nós em cada tom. "Nas festas, a pessoa veste o que a alma busca. As cores de tudo o que optamos tem muito a ver com o nosso estado emocional", diz a arquiteta Ana Lucia Ribeiro Monteiro, que há mais de 30 anos lida com as propriedades das cores em empresas.
Ela explica que as cores são ondas de luz que produzem efeitos fisiológicos e psicológicos diretos e podemos usá-las para influenciar nossos sentimentos e percepções. Há ainda a cromoterapia, o lado intuitivo das cores. "Cada um enxerga os tons de uma forma, vai da vibração e energia da própria pessoa. Quando permitirmos que a cor domine a nossa consciência e preencha a nossa mente, energias sutis influenciam nossos sentimentos e percepções. Normalmente, a nossa intuição escolhe a cor com as qualidades que buscamos", diz.
Não só para o carro ou para a parede, a cor tem uma importância para a nossa orientação com identificações fundamentais, como na sinalização. "As cores nunca passam batido, tudo é graficamente identificado. Cor é informação. Na mídia, a cor informa, e nas nas prateleiras do supermercado buscamos, inconscientemente, o que combina conosco".

Natal entre cores e costumes

Vermelho e branco, das cores do traje do Papai Noel, e o verde dos pinheiros. "O vermelho é a cor quente junto ao branco da neve. A neve não faz parte da nossa cultura, então temos o branco como o que resfria em nosso clima tropical", explica Ana Lucia. O vermelho é o aconchego, sempre notado, mesmo que seja em um detalhe.
O pinheiro é o símbolo da resistência ao frio, por isso o seu tom de verde remete à vitalidade e regeneração. As bolas de Natal são representadas pelos frutos vermelhos da árvore, enquanto o prata ou dourado são chamariz de riqueza.

Vestindo os tons da Virada

A tradição do branco, sobretudo pelos que costumam passar a virada na praia e também em festas religiosas, acentua o desejo de paz, assim como o rosa veste quem está em busca de amor incondicional, ao contrário da paixão do vermelho. Laranja é vitalidade; azul, proteção, e amarelo, dinheiro; ouro e prata são luxo e requinte. Reluzentes, o dourado ou prateado levam luminosidade, com a opção de serem combinados ao branco, que pode receber qualquer detalhe colorido como o azul, muito bem aceito nessas ocasiões, pontua Ana Lucia.
Um toque de limão, tom de amarelo esverdeado, tem as características de simplicidade, tranquilidade e criatividade. É uma cor que surpreende e reflete o renovado entusiasmo pela vida. "É um tom imaginativo, lúdico, otimista que pode ser usado em qualquer ambiente, mesmo sendo um tom incomum", explica ela.
No entanto, ela relembra que o segredo da combinação ideal depende de cada um. "Todas as cores combinam e podem ser usadas. O 'eu' interior dirá, basta atender a intuição. Não precisa necessariamente obedecer a moda, mas optar pela cor com a qual sente-se bem", reforça.

Vilãs ou mocinhas?

Ana Lucia explica que todas as cores tem um lado positivo e outro negativo. "Um exemplo é o vermelho que, em excesso na decoração, dá um toque pesado. É uma cor intensa, para quem todas as atenções se voltam quando usada". O verde remete à energia, embora sem a mesma intensidade do vermelho, além da esperança, mas nem todos gostam. O azul também tem seu lado frio. Tanto que, a cor, em inglês, "blue", é usada também como adjetivo: triste ou melancólico. "É uma cor que a pessoa introspectiva ou deprimida deve evitar", diz Ana Lucia.

Be-a-bá das cores

Ciano, amarelo, magenta, preto e branco: estas são as cores primárias que geram até outras 49 mil tonalidades, quando ou contraste é realçado ou suavizado. "São cores que se completam e se equilibram, mais vibrantes ou suaves dependendo da quantidade de preto ou branco, na somatória ou anulação dos tons".
É da união do amarelo e magenta que se obtém o vermelho e laranja; ciano e amarelo dão origem ao verde; ciano e magenta resultam no roxo que, com contraste acentuado gera a cor vinho. "Os tons podem ser vibrantes, aconchegantes, calmos e suaves, como o lilás", explica.



O poder das cores

Veja de que forma as cores chamam a no ssa atenão:

Branco - Sinônimo de leveza, pureza e espaço. Está ligado à iluminação e sabedoria. Roupas, flores e ambientes brancos fazem conexão direta com pureza e refinamento.
Amarelo - Dissipa a depressão. É, entre todas as cores, a de maior vibração. Brilho, verdade, vigor, riqueza, saúde, fartura, prosperidade e prestígio são qualidades do amarelo, radiante como o sol.
Laranja - Associada ao otimismo e felicidade de viver. Passa a mensagem de segurança e tem a função de irradiar energia. Acende a disposição e a sociabilidade.
Vermelho - Suscita a admiração e a reverência. Estimula a alegria de viver, a felicidade de criar e realizar. Quente e intenso, pode trazer a lembrança do desejo, como quando aparece na maçã.
Rosa - Tonalidade do afeto. Representa o amor incondicional, a paixão com espiritualidade e remete à própria felicidade. Amolece as emoções e promove uma atmosfera de equilíbrio.
Roxo - Possui propriedades curativas, além da nobreza e prosperidade como atributos. Uma das mais populares gradações do roxo, o lilás, está associado a fé, misticismo e religiosidade.
Azul - Traz clareza mental e ajuda a nos expressar. Associada ao céu e à água, símbolos de elevação espiritual a das emoções refinadas. Aciona a calma para o corpo e mente.
Verde - Acalma pensamentos caóticos, inspiram pausa para recuperar energia. O poder restaurador do verde dá o sentido de esperança, purificação e abundância.
Marrom - Inspira coragem e confiança. Evoca segurança e solidez, pois remetem à própria terra, onde repousa a fraternidade. Fonte de equilíbrio para quem encontra dificuldade em lidar com o dinheiro.
Preto - Sobriedade e requinte. O negro da noite conduz à intimidade, ao mistério. Necessita de seu oposto para ganhar força e se destacar. Usado para mostrar distinção, moral, justiça e honestidade.

Fonte: arquiteta Ana Lucia Ribeiro Monteiro


domingo, 5 de dezembro de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Ciclista viaja o Brasil para estender bandeiras no Maracanã em 2014

Daíza Lacerda

Uma bicicleta simples, com um baú de moto adaptado, bomba de pneu, câmara de ar, remendos e um radinho de pilha sobre o guidão, além de poucas mudas de roupas: esses itens resumem o veículo e mala de viagem de Carlos Henrique Ribeiro, de 46 anos, cuja vida nos últimos oito foi viajar pelo Brasil sobre a "magrela".

Após a última passagem em Limeira, há dois anos, Ribeiro continua sua jornada pelo Brasil em busca das bandeiras de cada cidade por onde pedala. "Meu objetivo é estender todas elas no estádio do Maracanã, em 2014", diz ele, que é natural de Rincão (SP), para onde volta a cada dois meses do lugar onde estiver, de ônibus ou avião. Na volta, continua a pedalada de onde parou.
O ciclista chegou a Limeira vindo de Piracicaba, com as cidades de Americana e Sumaré como as próximas do itinerário.
A jornada atual começou há mais de um ano. "Ainda devo percorrer mais 40 cidades do Estado antes de ir para o Paraná, por onde já passei também. Já conheço todos os Estados brasileiros", conta.
Ele envia as bandeiras para sua casa, a cada 10 recebidas. E a trajetória tem, há seis anos, patrocínio da rede de escolas de idiomas Wizard. "A instituição prevê apoio para projetos especiais, e houve uma simpatia com a proposta do Carlos, já que o esporte é uma das defesas da rede", disse o diretor da unidade de Limeira, Kléber Baptista.



VIDA NA ESTRADA

A pedalada começou quando Ribeiro tinha 38 anos e morava na cidade de Jardim, no Mato Grosso do Sul. Então pedreiro e analfabeto, com poucas oportunidades numa cidade pequena, percorreu três Estados brasileiros em busca de mudanças. Por quase dois anos fez as viagens contando com a sorte, e pedindo.
Antes de iniciar a maratona, só pedalava na cidade. Os efeitos colaterais dos primeiros exercícios foram dores nas pernas.
"Não tenho treinamento específico. Durante o trajeto, só tomo água, e nada de carboidrato. Tenho alimentação simples, com arroz, feijão e salada", diz o ciclista que, de 2007 para cá, contabiliza mais de 70 mil quilômetros pedalados, já na sexta bicicleta.
"Dá tranquilamente para andar mais de 100 quilômetros por dia, em médias de 15 km/h até 40 km/h, em algumas serras. Pedalar na cidade cansa mais do que na estrada. Os grandes centros são os locais mais difíceis, como São Paulo e Rio de Janeiro, onde fui parar na Linha Vermelha e nem sabia onde estava". Numa mesma região, em viagens curtas de uma cidade a outra, a rotina é mais de palestras e entrevistas do que de pedaladas, lembra.
As bandeiras do Brasil na bicicleta facilitam o seu reconhecimento nas vias, o que não impede que seja desrespeitado. "Já aconteceu de jogarem uma garrafa em mim na rodovia, mas peguei a placa e denunciei para a Polícia Rodoviária", relata ele, que só pedala de dia e não teme ladrões, já que não anda com nada de valor.
Mesmo com a agravante da situação das metrópoles, ele pontua como a rodovia mais complicada a BR-101, na Bahia, em que os caminhões andam a 40 km/h, além das do Maranhão. "Em comparação a estas, as de São Paulo dão de dez a zero".

SOLUÇÃO PARA O TRÂNSITO
Em suas viagens, ele também dá palestras em escolas, incentivando o uso da bicicleta e da corrida atrás dos sonhos, como o dele, de forrar o Maracanã com as bandeiras. "Quem busca, consegue", garante.
Ele defende os benefícios da bicicleta como meio de transporte. "Se cada um deixasse de usar o carro e fosse trabalhar de bicicleta, seria um veículo a menos no trânsito, além da redução da poluição e o principal, que é garantir mais saúde", lista. Mas acrescenta que os ciclistas também têm o que aprender, para contribuir. "É importante que o ciclista respeite. Alguns confundem a calçada com a rua, o que não pode acontecer".
Nas épocas em que volta para casa, também não fica longe do pedal. "Se passar dois os três dias, já começo a ficar inquieto para pedalar de novo". Tombos? Vários. Mas, sérios mesmo, "só" dois. A pedalada blinda a sua saúde. "Não deixo de pedalar nem na chuva, e não uso capa. E em todo esse tempo também nunca fiquei doente".

Publicado na Gazeta de Limeira.

Com novas franquias, Shopping Pátio inaugura nova praça de alimentação

Foi inaugurada ontem a nova praça de alimentação do Shopping Pátio Limeira. A mudança da área para o segundo piso já era prevista desde o início da expansão do shopping, que começou no ano passado.
Além das franquias já existentes, o local recebeu outras novas. Spoleto, Habib's, Jin Jin, Montana Grill, Risoto Mix e Rostead Potato são algumas das novas opções, e a expectativa é de receber outras até a próxima fase de ampliação, como explica o gerente geral do empreendimento, Pedro Alliegro Filho. "Devem ser inauguradas mais 50 lojas, como a Renner e a Centauro, além da nova sala de cinema 3D", declarou.
A loja de departamentos Renner será no mesmo piso da nova praça, enquanto a Centauro, de vestuário e materiais esportivos, na área da antiga praça de alimentação, no piso térreo, que receberá ainda outras lojas satélites.
Com a ampliação é grande a expectativa também dos novos franqueados, como Rodrigo Vianna Salles, da Spoleto, do segmento de fast food italiano. "Pretendemos dar seguimento à visão do grupo e, além de criar oportunidades, servir aos nossos clientes da melhor forma possível", diz ele, que tem a projeção de servir 5,5 mil pessoas ao mês.
Juliana Clemente, da franqueadora, confia na prosperidade da nova unidade, que integra os 236 restaurantes Spoleto no Brasil, além de 23 no México e três na Espanha. "Esta deve ser mais uma loja de sucesso", disse.


ÁREA ESPECIAL E INTERNET
O novo espaço reserva mesas especiais para portadores de deficiência, e uma porcentagem dos assentos se destinará a idosos. "Ainda estamos fazendo o estudo da necessidade para este público", informou Alliegro. São 800 lugares para o público. Para atender esta demanda, ele estima que foram criados 200 novos empregos diretos com as novas franquias.
Alguns locais ainda recebiam os últimos retoques antes da inauguração, mas as obras continuam em ritmo acelerado para a próxima fase, prevista para ser inaugurada em abril de 2011. "Será quando as 160 salas do Pátio Office também devem ficar prontas", disse o gerente, se referindo ao empreendimento empresarial do grupo.
Além das novas opções, o visitante agora terá também internet wireless gratuita em toda a praça, o que deve se estender aos três cafés do piso térreo. "Esta é uma tendência em todos os locais que oferecem refeições, tanto para o consumidor navegar, fazer pesquisas e acessar e-mails como para os representantes comerciais, que poderão usar para enviar pedidos ou coisas do tipo", explicou Mário Campos, consultor da empresa que gerencia o serviço.

Publicado na Gazeta de Limeira, também na capa.


domingo, 31 de outubro de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Elas são blogueiras

Daíza Lacerda
Especial para o Jornal da Mulher


Uma plataforma que só exige que a pessoa escreva e publique. Dessa forma, as blogueiras invadiram a internet, difundindo percepções e ideias sobre sustentabilidade, tecnologia e comportamento, além de beleza, cotidiano ou profissões.
As experiências na arte de escrever em blogs são discutidas por mulheres que conquistaram público cativo na web (e fora dela), nos mais diversos assuntos além dos que permeiam o universo feminino.

A Fresca
www.afresca.blogspot.com

Moradora de Limeira, Karen Bassetti começou o blog "A Fresca" em 2007, após o nascimento de sua filha. "Estava amamentando, e entediada, quando meu marido sugeriu que eu escrevesse sobre algo com o que me identifico. Então comecei o blog com receitas, passei a ler mais livros e escrever sobre alimentação", explica. O batismo do blog remete ao seu vegetarianismo, além da defesa das dietas balanceadas e com grãos.
Além de amamentação e papinhas, a troca de informações também abrangeu outros assuntos, como educação da criançada. "As pessoas comentam, e também recebo muitos e-mails. Foi um meio de fazer amigos que se identificam e é muito legal dividir o que sei com outras pessoas", diz.

Garota Sem Fio

www.garotasemfio.com.br

Até 2001, a paranaense Beatriz Kunze mantinha sua atividade de dentista em consultório, quando ganhou o primeiro Palm, o precursor dos smartphones, para auxílio no trabalho. "As informações sobre o aparelho, pesquisadas em fóruns, eram em linguagem pouco acessível. Com a participação em discussões sobre portáteis, em 2002 iniciei o blog Garota Sem Fio, escrevendo sobre o que aprendia", diz.
Com a mobilidade do aparelho em pauta, aliado a equipamentos como o celular, ela passou a escrever não só para profissionais de sua área, mas também de outras. O blog cresceu tanto, que hoje traz conteúdo de diversos aparelhos, de celulares a leitores eletrônicos, que ela recebe das empresas para testar. A Garota Sem Fio tem colunas em canais como a rádio CBN de Curitiba, Olhar Digital da Rede TV! e site Tecnoblog. Ela ainda dá consultoria sobre mobilidade, além dos atendimento odontológico homecare (atendimento domiciliar especializado). "Comecei sem pretensão e não ganho dinheiro com o blog", lembra ela, que analisa na área tecnológica, pela participação de seus leitores, que as mulheres são mais práticas nas escolhas de aparelhos. "Os homens têm a tecnologia como um brinquedo que querem, enquanto as mulheres procuram objetivamente o que pode auxiliá-las", compara ela, cujo blog recebe de 9 a 10 mil usuários únicos diariamente, de estudantes a profissionais.

Nós Amamos Esmaltes
www.nosamamosesmaltes.com

A estudante Isadora Vergara, que mora em Brasília (DF), teve na paixão por esmaltes o motivo para criar, no início deste ano, o blog "Nós Amamos Esmaltes", em que desfila infinidade de cores em posts badalados em comentários das leitoras. "Eu sempre gostei muito de cores, até que um dia descobri o mundo dos esmaltes. Conheci os blogs sobre o assunto e me identifiquei muito, o que acabou me levando a criar o meu próprio", conta ela.
Com média de dois mil acessos diários, a interatividade já teve até encontro entre as fissuradas pelos produtos. Há ainda a parceria com as marcas. "A cada dia chegam novas leitoras e trocamos muitas ideias por comentários no site e por e-mail, acho muito bacana essa relação. Administrar o blog é minha terapia e é uma delícia, acabei ganhando várias amizades", garante.

Pedalinas
http://pedalinas.org

Pedalina é a menina ou mulher que não se intimida com os perigos do trânsito e o encara com as bicicletas como meio de transporte, principalmente nas metrópoles, como São Paulo, de onde são a organizadoras do grupo. Para relatar as experiências do desafio, além de compartilhar dicas de segurança, o blog Pedalinas nasceu após o primeiro encontro entre algumas ciclistas paulistanas, há um ano e meio.
A jornalista Aline Cavalcante diz que o blog é o principal canal de comunicação do grupo e porta de entrada para novas ciclistas - e blogueiras. "O blog passou por fases e se destaca pelo conteúdo. É aberto para quem quiser escrever, a senha é compartilhada, e sem moderação", frisa. O canal aberto foca problemas típicos das mulheres sobre rodas na cena urbana, mas também tem a participação de homens, exceto nos encontros mensais, só para elas.
Entre blogueira e nova pedalina, a escritora Ana Rüsche, de São Paulo, passou a escrever as experiências sobre a magrela em seu blog (www.anarusche.com), além de poesias, traduções e literatura, que pautam este e antigos blogs. "Escrevo sobre a vida em geral, mas comentei com fotos o fato de começar a virar ciclista. Ainda sou bem principiante e foi justamente o que quis expor, para que outras pessoas se interessem", relata Ana. Ela não se considera ainda uma pedalina, mas foi graças ao blog que se rendeu às duas rodas. "Se não fosse o blog das Pedalinas, eu não teria me animado assim!".

Poderosas Gordinhas
www.poderosasgordinhas.blogspot.com

Se o manequim de números grandes é motivo de desespero para mulheres, o blog "Poderosas Gordinhas" começou não só para o público que assume os quilos a mais, mas que vive muito bem com eles, obrigada. "Queria escrever para as pessoas acima do peso, mas que não se escondem, mas são felizes e bem resolvidas, como eu sou. A ideia não era ter relatos, mas um blog com cara de revista", explica a publicitária Alcione Ribeiro, que iniciou o blog em novembro de 2009, após passar por dificuldades e ter no espaço uma terapia.
Em pauta, moda, cultura e comportamento, além de pesquisas e notícias devidamente comentadas por ela para o público sem neura com a balança. Além de jovens e mulheres mais velhas, o blog passou a ser visitado também por homens, com 20 mil acessos mensais. "Eu estudo para agradar este público, pois é um retorno da qualidade do conteúdo. Não falo de produtos sem ter experimentado".
Saúde também é tema, mas sem apologia à obesidade, ressalta ela. "O perfil de leitora é a que está feliz com o corpo, que quer estar bem vestida", lembra ela, que teve em uma amiga a musa inspiradora para o assunto de assumir - e bem - os quilos a mais.
O blog levou a mais mobilizações, como o de opções de tamanhos maiores em lojas de departamentos. Lojas também oferecem brindes para sorteio entre as leitoras.


Da web para o papel: os
blogs que viraram livros


Falando sobre homens ou política, blogs de mulheres também vencem os limites da web e se transformam em livro. É o caso do "Homem é Tudo Palhaço" (tudopalhaco.blogspot.com), que desde 2002 coleciona prêmios de votação popular, fruto do amplo acesso. Organizado pelas cariocas Ana Paula Mattos, Nara Franco e Roberta Carvalho, as "donas do circo". Cantadas circenses e as mais variadas artes no picadeiro protagonizadas pelos palhaços (marido, namorado, ficante ou nada disso) é o repertório do show, com contribuição das leitoras. O sucesso se transformou neste ano em livro homônimo do blog.
Outra blogueira conhecida internacionalmente é o da jornalista cubana Yoani Sánchez, cujo blog Generácion Y (http://www.desdecuba.com/generaciony_pt/) ganhou notoriedade pelas críticas ao país liderado por Fidel Castro e seu siucessor Raul Castro, tendo acesso proibido na ilha. "De Cuba, com carinho", é o livro que teve origem a partir dos artigos do blog, em que fala do povo cubano e ausência de liberdade.



Faça você mesma

Blogueiras avaliam a tarefa de escrever e dão dicas para quem quer começar:

Karen, a "fresca" - "Às vezes a gente pensa que ninguém vai ler, mas sempre acaba encontrando amigos. Da minha experiência só tirei lições boas, embora além dos que gostem do assunto há os que vão contrariar".

Beatriz, a "garota sem fio" - "O importante é fazer sempre o que gosta, não importa o assunto, seja crochê ou gatos. Mas é preciso ler muito, para escrever e exercitar a criatividade. O tempo é que irá moldar a escrita".

Alcione, a "poderosa gordinha" - "É preciso ter paciência, escrever muito e sempre, buscar novidades e também visitar blogs de leitores. A aparência também conta, como o tamanho da letra e o excesso de coisas que o deixa o blog poluído. O ideal é escrever do que gosta mesmo que não domine, o que vem com o tempo".


quarta-feira, 16 de junho de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Alunos aprendem sobre a África com nativo que vive no Brasil

Daíza Lacerda

Uma visita ilustre despertou a curiosidade de alunos do ensino fundamental da Emeief Benedicta de Toledo. Num projeto de atividades sobre a Copa, os alunos tiveram uma palestra sobre a África do Sul com depoimentos do africano Johnson Ogundairo, nascido na Nigéria. 

Johnson, que mora no Brasil há 18 anos, respondeu
perguntas das crianças. Foto: Renato Silva/Gazeta de Limeira


Frutas típicas, religião, sistema de educação e geografia das regiões foram os temas das perguntas dos alunos ao economista, que há 18 anos veio via intercâmbio estudar na USP e criou raízes no Brasil. 
O encontro foi promovido pelo Centro de Difusão da Cultura Afro-Brasileira, ligado à Secretaria Municipal da Educação.
“Abordamos também o hino do país e o significado da bandeira, de forma a enfatizar o projeto da escola sobre a Copa, mas com foco na África do Sul”, explica Ane Caroline do Prado, representante do órgão. Além da informação e curiosidade, o projeto atende a uma lei. “A implementação da cultura afro-brasileira nos currículos escolares é prevista pela lei 10.639/03”, lembra Eliza Gabriel da Costa.
Johnson conta que há muitos equívocos em relação à África, o que ele procurou esclarecer às crianças. “A ideia que se tem é de que é um país, mas é um continente, formado por vários países, um tanto diferentes entre si”, explica, com um sotaque forte.
Outro mito apontado por ele é “a pobreza mostrada na TV, que não se estende a todos os países, como muitos pensam”. “O Brasil tem infraestrutura que muitos países de lá não têm, mas não é algo generalizado. Na Nigéria, as cidades são tão bonitas quanto as daqui. Por outro lado, sobre a Etiópia, onde as pessoas passam fome, muitos desconhecem ser um lugar em que não há terra boa para agricultura”, diz.
O economista, que é casado com uma mineira, tem dois filhos e vive em São Paulo, retorna frequentemente ao seu país de origem e vai assistir à Copa na África do Sul. Perguntado por um dos alunos para que time torceria, respondeu que seria a Nigéria. Embora habituado ao Brasil, não descarta a possibilidade de voltar a viver na África. “Mas se isso acontecer, voltarei para o Brasil frequentemente. O País já faz parte de mim”, completa.
terça-feira, 15 de junho de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Alimentação: na hora da partida, nutricionistas dão cartão vermelho para o exagero

Daíza Lacerda

Entre petiscos e churrasco, torcedores já preparam o cardápio para o primeiro jogo do Brasil na Copa. Para "beliscar" entre um lance e outro, no entanto, a nutricionista Magali Rogge Mugnaini recomenda não abusar para evitar mal-estar, afinal, não só o dia continua, como a semana.

Pipoca, principalmente light, é opção às frituras; apesar das
calorias produto é menos nocivo. Foto: Arquivo Gazeta de Limeira


"Há pessoas que ainda vão trabalhar após o jogo, ou estudar à noite, mas, no geral, deve-se evitar frituras e bebidas alcoólicas", orienta Magali.
A família da dona de casa Daniela Ferreira, 30, já escolheu o menu da tarde de hoje. "Vamos apelar para o churrasco", diz. Já na casa de Márcia Rodrigues, 49, não haverá tempo para assar carnes. "O petisco será a velha pipoca de microondas. Todos sairão do trabalho em cima da hora e ninguém vai querer perder o início do jogo para ficar na churrasqueira", afirma, lembrando que a opção da carne fica para os jogos em final de semana.
O horário do jogo equivale à hora do lanche da tarde, para o qual Magali sugere, além dos tradicionais amendoim e pipoca (que, apesar de calóricos, não são nocivos como as frituras), petiscos mais leves, como baguetes frias, picles, azeitona e queijo branco em cubos, além de palmito e ovo de codorna. Calabresa e batata frita devem ser evitados, mas a batatinha com vinagrete é outra opção. "Torradinhas com patê de legumes também vão bem para a ocasião. Até mesmo bolos, desde que sem coberturas gordurosas", lembra ela.
Se a reunião familiar para assistir a estreia pender para o churrasco, carnes vermelha e branca devem ser intercaladas - ao contrário da bebida. "Além da moderação, não é bom misturar vários tipos de bebidas. Já a água é recomendável sempre", diz.
O nutrólogo Renato Salibe Gullo também atenta ao exagero para todos, sobretudo quem tem problemas cardiológicos. "Além do ganho de peso, aumento de colesterol e triglicérides são perigos do excesso de gordura", diz ele. O descuido também pode interferir no funcionamento do fígado e digestão com a alimentação fora de costume na semana. A ressaca é outro fator, já que a semana ainda está no início.
No churrasco, a moderação fica por conta das carnes gordas. "Em vez de picanha, prefira contra-filé ou alcatra, além carnes mais leves como frango ou peixe, após salada". Pães e cerveja também são vilões, devido ao excesso de carboidrato.
A época é propícia ainda a intoxicações alimentares, segundo Gullo, devido à exposição dos alimentos. Embutidos como salame e mortadela são aguns dos "contraindicados". Doces, massas e bebidas destiladas também, devido à grande quantidade de calorias. "As pessoas engordam nesta época, não só pelo consumo durante os jogos, mas pelo frio, quando o corpo necessita de mais energia, e a prática de exercícios físicos, que fica de lado", explica.
Batatas fritas, salgadinhos e salsichas caracterizam o tipo de mistura que se torna uma bomba-relógio para o estômago. Embora as frutas sejam um item pouco lembrado como opção durante os jogos, elas são recomendadas no sentido de preservar o estômago e a saúde, já que além do resto da semana é só o primeiro jogo do Brasil na Copa. "Só não vale exagerar e depois pedir atestado para o trabalho", observa Gullo.

Publicado na Gazeta de Limeira.
domingo, 6 de junho de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Atividades voltadas ao ambiente reúnem mais de mil no Jardim do Lago

Daíza Lacerda


O Parque Ecológico do Jardim do Lago recebeu ontem a 7ª edição do Ecoatividade, que teve a visita de pelo menos 1,5 mil pessoas. Além de apresentações de música, dança, recitação de poemas e teatro, o evento contou com orientação do Departamento de Zoonoses contra a dengue e barracas de doces, com venda em prol da Associação de Moradores do Jardim Aeroporto e projeto Viva Melhor.
O público pode conferir cerca de 20 apresentações de alunos dos projetos Aprendiz e Educação Para o Trabalho, do Senac, e das escolas municipais Aracy Nogueira Guimarães, Caroline Pardo, José Justino e Maria Aparecida de Luca Moore, além da estadual Dom Tarcísio Ariovaldo Amaral e igrejas São Marcos e Filadélfia. 
Alunos da 5ª, 6ª e 8ª série da EE Dom Tarcísio expuseram maquetes com materiais recicláveis. “O trabalho envolveu cerca de 300 alunos de três períodos, que tiveram aulas explicativas sobre meio ambiente antes de confeccionar os trabalhos, que transpuseram a discussão na prática”, diz coordenador pedagógico da escola, Luiz Carlos Zacharias. A montagem envolveu as disciplinas de Ciências, Geografia, História e Inglês. 
“Hoje [ontem] foi o dia de confirmar se a população está mesmo mobilizada e vimos que está, já que compareceram mesmo após a chuva”, disse a coordenadora da Rede Social Senac, Alexandra Joana Nicolau. “A cada ano é possível constatar o pertencimento da comunidade, com um público cada vez maior”, completa. 
Entre voluntários e alunos que se apresentaram, o evento mobilizou 900 pessoas. Eliana Cristina dos Santos, 41, além de aluna de supletivo, ensaiou outras nove estudantes para a apresentação de ontem. “Foi um trabalho gratificante, nós mesmas fizemos as coreografias voltadas ao tema. Já vamos nos preparar para o próximo ano”, disse. A aluna Ruth Cristina da Silva, 12, que participou da dança, também gostou da experiência. “Pudemos aprender mais sobre a preservação da natureza e expressar a importância através da dança”, disse.


Publicada na Gazeta de Limeira.





Crianças também aprenderam como evitar criadouros do
 mosquito da dengue. Foto: Mário Roberto/Gazeta de Limeira





Fotos: Mário Roberto/Gazeta de Limeira



sábado, 5 de junho de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Vila das Nações: Licitação de moinho é prolongada devido à falta de documentos

Daíza Lacerda
Embora a base do moinho que comporá a Vila das Nações já esteja licitada, a torre em si tem o processo prolongado devido à falta de documentos das empresas participantes.
As duas únicas empresas que concorrem ao certame não atenderam a todos os itens. A Secretaria Municipal de Administração informou que elas deixaram de apresentar informações fiscais, técnicas e econômicas. Conforme publicação do dia 31 no Jornal Oficial, o prazo para regularização é de oito dias. “Se uma delas apresentar os documentos no prazo, o processo licitatório continua. Caso nenhuma apresente, a licitação terá que ser feita novamente (desde a abertura e retirada do edital por qualquer empresa que queira participar)”, informou a pasta.
O moinho a ser construído é holandês, tipo Standermolen, com 26 m de altura, além da base de 9 metros de altura, de madeira. Além do moinho, o projeto da vila prevê colônias japonesa, africana e portuguesa, com rede de gastronomia com a culinária de todos os países envolvidos.

Publicado na Gazeta de Limeira.
quarta-feira, 2 de junho de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Boa Morte: reforma emergencial para reabertura tem prazo de quatro meses

Daíza Lacerda



Em cumprimento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado ontem com o Ministério Público, a Confraria da Igreja Boa Morte deve concluir a fase preliminar de obras emergenciais no prazo de quatro meses para poder reabrir o local ao público.


Fechada desde dezembro de 2007, reabertura da igreja pode
acontecer em quatro meses. Foto: Renato Silva/Gazeta de Limeira


Os trabalhos da primeira fase serão de revisão geral no forro da igreja, para que o local possa ser reaberto sem risco aos frequentadores, após laudo da Defesa Civil. Na segunda e terceira etapas, de médio e longo prazo, que têm prazo de até dois anos, estão previstas as medidas restantes. Estas poderão ser feitas com igreja em funcionamento, desde que não haja riscos e não atrasem o cumprimento do termo. 
Na prática, o prazo pode ser ampliado, já que o termo passa a valer após homologação do Conselho Superior do Ministério Público, o que pode demorar até três meses. No entanto, o prazo considerado pelas partes é de quatro meses. “Não há impedimento para começar. O que não pode é oferecer risco”, enfatizou o promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua.
Outro item que pode esticar o prazo são “situações de força maior” que possam ser conhecidas apenas com o início dos trabalhos, mesmo caso justificável para evitar aplicação de multa por atraso, de R$ 30 mil por mês. Os membros da Confraria lembram que o laudo feito pela Unicamp, usado como base para o TAC, é parcial e não aponta os possíveis problemas que podem ser encontrados ao mexer na estrutura do forro e, consequentemente, demandar mais tempo. 
Eles preveem que, com o levantamento das obras emergenciais e se houver fôlego financeiro, a igreja pode reabrir até antes. A Prefeitura e Unicamp teriam sinalizado ajuda para a primeira fase.
“Contamos com o povo para nos ajudar a angariar fundos para reabrir o quanto antes e acredito que teremos essa ajuda. Para o restante das obras, teremos dois anos para a conclusão. Até lá poderemos continuar as atividades, como a realização de casamentos”, disse Francisco Bellão, que substituiu Benedito Iaquinta na representação da Confraria.
Segundo Iaquinta, ainda não há perspectiva do quanto em dinheiro será necessário, enquanto Bevilacqua lembra que, com o termo em mãos, orçamentos já podem ser solicitados. “Vamos criar uma comissão de obras, com adesão de cidadãos, para orçamento e execução da primeira etapa. As medidas para arrecadar dinheiro também serão discutidas. Dia 14 será feita uma reunião para definir estes itens”, declarou Iaquinta.
Juliana Binotti, do Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico e Arquitetônico do Município de Limeira (Condephali), confirmou que a Prefeitura deve apoiar a reforma, mas, a princípio, com acompanhamento técnico da Secretaria de Planejamento. Até o fechamento da edição a reportagem não obteve resposta da Unicamp, confirmando ou não o possível apoio.
Bevilacqua lembra que as obras devem ser conduzidas com a metodologia descrita no termo. A segunda etapa, que deve ser concluída em um ano, prevê revisão elétrica e hidráulica, além de verificação completa do telhado. Descupinização e vedação de madeiras, manutenção nas calhas e catalogação das peças históricas também são previstas neste prazo. As providências de longo prazo (dois anos) são a proteção contra descargas elétricas e limpeza da área de acesso à Torre Sineira.


HISTÓRICO
A Confraria foi fundada em 13 de janeiro de 1856 mas, até a inauguração da igreja, em 15 de agosto de 1867, funcionava como Irmandade Nossa Senhora da Boa Morte. A igreja possui hoje cerca de mil contribuintes, com o dízimo de R$ 20 anuais. 
A igreja está fechada desde dezembro de 2007, e as obras de restauração foram paralisadas em fevereiro de 2009. Segundo o Condephali, havia irregularidades que afetariam as características originais do patrimônio histórico.

Publicado na Gazeta de Limeira.



Com assinatura do Termo, Confraria espera apoio da população
para financiar obras. Foto: Mário Roberto/Gazeta de Limeira
domingo, 30 de maio de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Centro de Eventos será reformado; aluguel com permuta completa 5 anos

Daíza Lacerda

O Centro Municipal de Eventos, que recebe feiras como Facil e Aljoias, será reformado. A licitação para as obras no local, cujo imóvel abriga ainda a sede da Secretaria de Turismo e Eventos, foi vencida pela empresa Leite de Barros Construtora, que executará reparos gerais, pelo valor de R$ 132.829,15, conforme publicação de sábado no Jornal Oficial.

A manutenção envolverá pintura interna, reparos elétricos e no sistema de segurança e alarmes, troca de telhas e das portas de vidro. Além do pavilhão, a casa, onde funciona a secretaria, também receberá serviços de elétrica e hidráulica, segundo o secretário da pasta, Marcos Camargo.
Embora o prédio seja alugado, ele justifica que a reforma pode ser executada, já que o uso do prédio tem levado à degradação da estrutura, com o passar dos anos. “São infiltrações, goteiras e instalações elétricas. O imóvel necessita urgente desses reparos, para darmos continuidade à agenda de eventos”, disse, exemplificando com a Festa Japonesa, prevista para ocorrer no local no final de junho.
As obras devem levar no mínimo 20 dias para começar no local, que possui 4,1 mil metros quadrados, com capacidade para 17 mil pessoas na parte interna e externa, 10 mil só na interna.

FUNDO
Camargo explica que o aluguel cobrado pelos eventos no local é fonte de renda para o Fundo Pró-Turismo, cujo saldo estima-se que esteja entre R$ 300 e R$ 400 mil. Dependendo do evento (feiras, feirões/exposições ou shows musicais), o custo do aluguel pode ser de R$ 1.190, R$ 2.380 ou R$ 3.570 por dia de realização. Para os dias de montagem e desmontagem, o aluguel oscila entre R$ 595 e R$ 1.190.
“Estamos montando um conselho gestor para esse fundo, com representantes de entidades, o que não existe desde março de 2009. Este conselho irá direcionar o uso desse dinheiro”, explicou. Ele diz que a verba até poderia ser usada para a reforma, mas, devido à urgência, não poderia aguardar a composição do conselho. “Além disso, é preferível que os reparos sejam feitos com verba própria da secretaria, enquanto os recursos do fundo poderão ser aplicados na execução de projetos”, sugere.

HISTÓRICO
O uso do local pela Prefeitura completará cinco anos, fruto de um acordo de compensação com o proprietário. A Secretaria Municipal de Turismo está no local desde setembro de 2005, quando o contrato teve início. Anteriormente, funcionava no Palacete Levy, junto à Secretaria Municipal de Cultura.
Conforme registros da época, o acordo previa que a Prefeitura não pagasse pelo aluguel, de forma a compensar a dívida de IPTU do proprietário. Era previsto o valor mensal de R$ 20 mil nos dois primeiros anos, R$ 23 mil no terceiro, e R$ 25 mil no quarto e quinto anos, corrigidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
A permuta estaria amparada pelo artigo 144 do Código Tributário Municipal, em que o município “poderá autorizar a compensação de crédito tributário com crédito líquido, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Municipal mediante estipulação de condições e garantias para cada caso”.
Questionada quanto ao valor vigente atual, o total da dívida e o quanto teria sido abatido até agora, além de planos com o término do acordo (se haverá novo contrato de aluguel), a Prefeitura respondeu que “o contrato de aluguel teve início em 2005 e tem prazo de um ano, sendo renovado até hoje”, além de explicar as condições noticiadas na época do início do contrato. No entanto, não citou valores.

Publicado na Gazeta de Limeira.

Museu, que já pertence ao município, passa por processo de “atualização”

Daíza Lacerda

Fechado para visitação bem antes do início da reforma do prédio Coronel Flamínio Ferreira, o Museu Histórico-Pedagógico Major José Levy Sobrinho não está em processo de municipalização. O local, já pertencente ao município, passa agora por um processo de atualização com o governo estadual.
A situação foi explicada por Cecília Machado, diretora do Sistema Estadual de Museus (Sisem), em entrevista à Gazeta. Segundo ela, o processo foi concretizado, e o município já assumiu a administração do museu. A situação na qual a instituição está, agora, é de atualização no Estado.
“O Estado teve duas levas de criação de museus, em 1956 e 1974. Parte deles nunca foi implantada e outra foi municipalizada por decretos entre outubro de 2000 e março de 2001. Nesta situação estavam 44 instituições, inclusive a de Limeira”, disse ela.
Outra lei estadual, 13.209/2008, no entanto, diz respeito às adequações que devem ser feitas nos processos de municipalização, de onde partiu a necessidade da atualização de documentos e processos. “Na verdade, sempre haverá supervisão do Estado, de forma a assessorar tecnicamente”, lembra. A medida exige ainda uma audiência pública para legitimar a passagem do Estado para Prefeitura.
Em Limeira, embora o prédio do museu esteja em fase de restauração, o local foi fechado para visitas em 16 de janeiro de 2007. Teve algumas exposições itinerantes até o acervo passar por catalogação e condicionamento supervisionados pelo Sisem. Segundo Cecília, em prosseguimento à atualização, para a reabertura, deverá ser feito, além de readequação do espaço, novo plano museológico, realinhamento de perfil e missão à comunidade, infraestrutura moderna, dinâmica e de interatividade, acessibilidade e ação educacional que valorize a instituição em nível regional.
Ela afirma que, quando recebeu a primeira visita da entidade, o local estava em situação “complicada”. “Era uma intervenção que precisava ser feita com urgência e administração acatou. Era preciso desocupar o ambiente, que era um espaço não apropriado para as peças, com excesso de coisas, precisando de restauração emergencial”, diz.
O novo projeto com os itens citados deverá atender todas as normas técnicas museológicas. “O Sisem apenas dá orientações ao município, mas não executa. Para isso, possivelmente deverá ser feita alguma licitação para o trabalho, via empresa com museólogo. Para o funcionamento, seguramente o município terá que fazer contratação de museólogo via concurso público”, explica Cecília.
Embora a estação ferroviária tenha sido cogitada para exposição das peças, o local foi descartado e não houve novas propostas de outros que pudessem receber adequadamente o acervo. O local propício para abrigar os materiais precisa, além de segurança, cooperar na conservação da peças, além de possuir acessibilidade. Segurança e limpeza são itens primordiais.
O museu possui 1.450 peças que pertenceram ao Estado, que fazem parte do processo de atualização, além de cerca de mil peças do município.
Cecília afirma que não há pedidos de trabalho parecido para o Museu da Joia, embora tenha sido pedida uma visita de profissionais da entidade ao local.

O QUE ESTÁ SENDO FEITO
Segundo o secretário municipal de Cultura, Adalberto Mansur, a ideia, com a reabertura, é que o público não somente receba as obras, mas que haja interação. “Planejamos ações culturais, mas ouviremos a população para um projeto mais focado. Vamos repensar projeto de museu, mas não com visão acadêmica”, diz.
Ele lembra que ainda não foi pensada uma audiência pública, o que possivelmente seria feito com os trabalhos da secretaria, não apenas do museu.
Quanto às orientações do Sisem, pontua que a parceria visa condicionar o acervo da forma mais correta do ponto de vista técnico.
Entre medidas no sentido das atualizações que a entidade propõe, o secretário destacou a participação, neste mês, de membros da Cultura em seminário da 8ª Semana de Museus, em Nova Odessa, que teve Cecília entre os palestrantes.
A obra no prédio para o qual o acervo deverá voltar teve prorrogação de quatro meses e deve durar pelo menos até julho. No entanto, o secretário informa que o projeto passa por alterações e revisões. A execução tem R$ 1,2 milhão de recursos federais, com estimativa de valor total de R$ 1,5 milhão, cuja diferença será arcada pelo município. 

Memórias do museu
“O museu de Limeira foi criado pelo decreto estadual 42.987, de 26 de janeiro 1964. A municipalização foi feita pelo decreto 44.735, de 3 de março de 2000”. As informações exatas são lembradas e descritas com detalhes pela museóloga Ariadne Francisca Carrera Miguel, que trabalhou por anos no local. Todo o histórico do museu de Limeira é contado por ela no livro “Memórias do Museu Major José Levy Sobrinho”, que está em fase de edição.
Ariadne, que é integrante do Conselho Regional de Museologia (Corem IV Região), teve o livro avaliado por editoras que indicaram o material como didático.
Publicado na Gazeta de Limeira.

Limeira recebe hoje o humor das “Olívias” no teatro

Daíza Lacerda

Hoje o Teatro Vitória será palco do riso com “As Olívias Palitam”, em performances das “magrelas” Cristiane Wersom, Marianna Armellini, Renata Augusto e Sheila Friedhofer. O quarteto já levou sua irreverência a mais de 30 mil espectadores.

Com a peça em cartaz desde 2005, o grupo se uniu em 2004, quando todas eram alunas da Escola de Arte Dramática da USP. “Tínhamos muito em comum, o mesmo tipo de humor e modo de olhar para a vida”, diz Sheila, em entrevista à Gazeta. Trabalhariam com humor, mas, até então, sem saber o formato.
Altas e magrelas (todas medem pelo menos 1,70 metro), a sugestão de se intitularem como “Olívias” veio do diretor Victor Bittow, o que, de início, não foi visto com bons olhos. “Até que vimos que era mesmo a nossa cara, mais pelo conceito do que o tipo de corpo. Na adolescência até sofremos traumas com apelidos maldosos, mas hoje todas têm mais de 30 anos e esse tipo de preocupação passa longe”, diz, lembrando que a graça não é feita em cima do padrão, já que “se consideram mais desengonçadas do que bonitas”. O espetáculo conta ainda com a dramaturgia de Andréa Martins.
Os espectadores poderão ver hoje as Olívias estudando regras de futebol, além da paródia “Longilíneas demais”, já considerada um clássico que não pode faltar na apresentação. O espetáculo conta ainda com o improviso, com performance a partir de temas sugeridos pela plateia. “É um momento até arriscado. É uma conversa viva, acontece na hora, temos de estar ligadas em tudo”, diz Sheila, que considera o improviso essencial para quem faz teatro, algo que, apesar de antigo, está em voga atualmente.
Por serem muito amigas, ela conta que, no palco, a afinidade contribui, como na sensibilidade entre elas na hora de uma ou outra falar. O resultado é humor rápido e inteligente, com muita improvisação. “Convidamos todos a se divertirem conosco, é um show super pra cima, todos vão gostar”, enfatiza.
O espetáculo começa às 19h. A bilheteria do Teatro estará aberta entre as 13h e 17h, reabrindo às 18h. Os ingressos custam R$ 40, R$ 30 com bônus da Gazeta de Limeira e Clube GT, e R$ 20 para meia-entrada e clientes Porto Seguro.

TRABALHOS
As atrizes Cristiane Wersom e Marianna Armellini estão no elenco do programa “É Tudo Improviso”, da Band. Participam ainda, como convidadas, do espetáculo Improvável, com a Cia Barbixas de Humor.
O trabalho do quarteto pode ser conferido ainda na websérie “As Olívias Queimam o Filme”, que pode ser acessada em www.youtube.com.br/asolivias. Sheila diz que esta é a primeira incursão do grupo fora dos palcos, ponto de partida para o projeto para TV. São oito episódios, com cerca de três minutos cada, que foram postados no final de 2009. Outra temporada será gravada neste ano. “É um projeto que demorou para sair do papel, mas teve um resultado muito legal. Ajuda ainda a nos levar a vários lugares em que ainda não pudemos estar fisicamente”, diz ela. A série registra grande acesso na internet e conta com participações de Rafinha Bastos e Rafael Cortez, do CQC.

Bares se preparam para exibição de jogos da Copa

Daíza Lacerda

A menos de duas semanas para o início da Copa, bares e restaurantes começam a preparação para receber torcedores. Embora a produção seja grande, alguns ainda optam por assistir aos jogos em casa. A exibição foi liberada em acordo de fevereiro entre a Fifa e Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão.
O Hard Chopp III já está decorado para os jogos, que serão exibidos também no H1. “Com base na Copa de 2006, que o público compareceu em peso, estimamos mais de 500 pessoas por jogo”, diz Mariana Marini, coordenadora de eventos do local. A expectativa é ainda maior dependendo do dia de exibição e da dispensa de funcionários pelas empresas ou comércio. A cozinha permanecerá aberta, com um cardápio mais informal. “Além da exibição do jogo, haverá festa antes, no intervalo e depois, com apresentação de bandas de pagode e sertanejo”, acrescenta.
No que se refere às regras de exibição, Mariana lembra que não haverá cobrança de portaria, mas de couvert artístico, devido às atrações.
Já para o público que prefere pop e rock, o Bar da Montanha também exibirá os jogos, com promoções e bolões, com a banda Pandemya tocando nos intervalos, antes e depois dos jogos. “Encomendamos um superprojetor, que garante boas imagens mesmo de dia, além do telão e TVs que já temos no bar”, disse o proprietário Vando. Esta é a terceira Copa em que haverá transmissão no local, que já costuma exibir outros jogos, como os do Paulistão e Brasileirão. O bar terá promoções no preço dos produtos e a entrada será gratuita. “A perspectiva de público é boa, já que temos uma clientela cativa”, aposta.
A movimentação na Rua Treze de Maio, no Centro, já começou há dias. No Bar 13, a expectativa também é grande. “Como todos os anos, recebemos média de 200 pessoas, com previsão de mais ainda neste ano”, disse a proprietária Zenilda Silva Reis de Paula. Os comerciantes se preparam para a reunião durante os jogos, inclusive com torcida uniformizada. “Encomendamos cerca de 100 camisetas. Até moradores, vizinhos do comércio, quiseram, e depois do primeiro jogo a tendência é aumentar”, disse José Renato Santos, da Tabacaria.

QUEM QUER SOSSEGO
Embora a produção seja grande, a sala de casa continua sendo opção. “Vou ficar em casa mesmo, os parentes estão longe. Além disso, quero tranquilidade para assistir, sem discutir com ninguém”, diz o torneiro-mecânico José Rodrigues, 60. A dona de casa Eliane Cicotti, 39 e a amiga Cristiane Cordola, 32, operadora de loja, concordam. “Não há nada melhor do que assistir em casa, com sossego”, dizem.
O vendedor Rodrigo Ferreira, 20, está indeciso. A família não liga para futebol, assim como ele, mas os amigos gostam e vão para bares. “Não estou preocupado. Embora tenhamos que ser patriotas, eles estão ganhando e nós perdendo tempo”, opina.
Também vendedores, Alex Rodrigues, 29, e Thiago Oliveira, 20, vão assistir a algumas partidas no trabalho e outras em casa. Já a auxiliar de limpeza Leonir da Silva, 42, vai se reunir com a família para assistir em casa. No entanto, a filha Thaila, 11, não está animada para a exibição. “Faltam Neymar e Adriano”, reclama. 



Publicado na Gazeta de Limeira.
sexta-feira, 28 de maio de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Limeira já possui sinal de TV digital da Globo; transmissão será oficializada nesta segunda

Daíza Lacerda

A era da imagem de alta definição já chegou a Limeira. Em correção à informação publicada ontem sobre a transmissão digital, o sinal já existe na cidade, e em área bastante extensa, partindo da antena da EPTV, retransmissora da TV Globo.

A transmissão em caráter definitivo e oficial acontecerá nesta segunda-feira, mas quem possui TV com o receptor do sinal ou conversor digital acoplado ao aparelho já pode conferir novelas, telejornais, alguns filmes e até jogos de futebol em alta definição, na programação aberta.
O engenheiro técnico de projetos da EPTV, Paulo Beghini, responsável pela implementação, explica que o sinal está em fase de testes, mas já está no ar. “Até segunda-feira, está sujeito a cortes, mas abrange toda a cidade, podendo até alcançar outras localidades”, afirma. Caso contrário, serão posteriormente instalados reforçadores de sinais nessas cidades. Algumas regiões, devido à topografia, poderão também ter falhas, o que será trabalhado. “As áreas de sombra serão estudadas, mas, a princípio, todas que recebem o sinal analógico com antena UHF também terão alcance do digital”, diz Beghini.
Além de Limeira, a implantação oficial do sinal será feita ainda em Piracicaba, Amparo, Indaiatuba e Mogi Guaçu. Informações sobre o sistema e mapa de abrangência da região podem ser conferidos no site www.eptv.com/tvdigital

42, 43 e 20
A transmissão digital da TV Globo funciona no canal 42, enquanto o analógico funcionará no 43, em substituição ao 20, conforme testes iniciados neste mês. “Tivemos alguns problemas técnicos inesperados durante a implementação desse novo canal, que foram solucionados.
Para evitar alguma outra falha, funcionará paralelamente ao canal 20, até este ser desativado”, explica o engenheiro.
A previsão é de que o canal 20 seja desligado após a Copa. A alteração de canais, que será feita em todo o Estado, foi solicitada pelo Ministério das Comunicações, como adequação à implementação dos canais digitais.
Embora o canal digital “físico” da Globo seja o 42, Beghini lembra que poderá aparecer na exibição referência como canal 12.1 EPTV HD, que é o canal “virtual.

DEFINIÇÃO
O cinegrafista Márcio Magrin, 39, tem pesquisado há meses sobre o sinal na cidade, através de um fórum de limeirenses na internet.
Há cerca de um mês, soube dos testes de transmissão e, munido do conversor digital há duas semanas, já pode conferir a mudança na programação de alta definição. “Tinha um nível de sinal alto, ainda por Campinas, mas [ante]ontem o sinal estava mais forte, quando nos assustamos com o salto na qualidade”, diz.
A esposa também atesta a diferença. “É outra coisa assistir novela, jornal e jogo de futebol.
Dá pra ver os poros dos apresentadores. É qualidade sem precisar pagar”, diz a fotógrafa Ivone Magrin.
Os conversores em geral possuem o mesmo “sistema”, comum na programação fechada, com exibição de informações sobre o programa em exibição, como descrição e horários de início e término.
O casal, que mora próximo à antena retransmissora, conferiu ainda alguns programas da TVB (canal digital 16) e Bandeirantes (28, no sistema digital), com direcionamento de Campinas.

Publicado na Gazeta de Limeira.

Sem condições de dirigir, homem causa confusão

Daíza Lacerda

Além da confusão no trânsito, L.R.M., 33, chamou atenção de pedestres e trabalhadores na tarde de ontem, no Centro. Aparentemente embriagado, o homem trafegou por várias ruas movimentadas da área, até ser detido pela Polícia Militar.
O condutor foi abordado no início da Rua Senador Vergueiro, mas só parou próximo ao cruzamento com a Barão de Cascalho, prejudicando o trânsito na via. O carro, que não funcionava, foi empurrado pelos policiais para desobstruir o fluxo.
Sem saber dizer sua profissão, ou mesmo qualquer outra informação, M. estava com a documentação em ordem, mas não conseguia sequer ficar de pé, dependendo da ajuda dos policiais para isso. Ele, que dirigia a Pampa placas BZU-5034, tinha a fala desconexa e choramingava, remetendo a nomes e parentes.
De acordo com o funcionário de um estacionamento em que o homem havia deixado o carro, M. já estava em condições deploráveis ao deixar o veículo, mesma situação quando foi buscá-lo. O soldado Fabbri informou que, além da autuação do veículo, M. terá de responder pelo crime de condução sob substâncias alcoólicas. O caso foi registrado como embriaguez ao volante no 1º Distrito Policial.

Publicado na Gazeta de Limeira.
quinta-feira, 27 de maio de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Enquanto TV digital se estabelece, transmissão em 3D ainda engatinha

Daíza Lacerda

A transmissão experimental em três dimensões (3D) no último domingo do programa Pânico, da Rede TV, contribuiu com a especulação da mais nova tecnologia, mal o mercado se habituou às exibições digitais e infinidade de aparelhos (LCD, LED, plasma).

Cultuada como a primeira transmissão de TV aberta mundial do tipo, os testes são feitos por outras emissoras, com planos de exibição para a Copa. O que há de concreto, no entanto, é que até esta tecnologia se tornar comum nas salas domésticas, as emissoras ainda terão trabalho e os interessados devem preparar o bolso.
A estimativa é do professor Rangel Arthur, do curso em Tecnologia em Sistemas de Telecomunicações da Faculdade de Tecnologia (FT/Unicamp). Doutor em TV Digital, ele explica que a exibição em 3D reproduz duas imagens que, filtradas pelos óculos, dão o efeito de profundidade. Para essa "transmissão dupla", as emissoras precisariam driblar o limite da faixa de sinal, o que a banda suporta: a exibição em alta definição ou a 3D, que seria a "duplicada", sem a mesma qualidade, mas que exige o espaço.
"É o que foi feito na exibição do programa. Dividiram o mesmo canal em duas partes e abriram mão de maior qualidade de imagem", explica. Os sinais, sobrepostos para o efeito 3D, tinham a qualidade de DVD, que é inferior ao de alta definição. A transmissão plena deve demorar até a mudança de tecnologia do atual padrão de compressão.
São dois modelos de óculos para assistir em 3D. Os passivos, com uma das "lentes" azul e a outra vermelha, funcionam como os dois sensores (assim como cada olho para o que enxergamos), cujos sinais combinados refletem a imagem tridimensional. "Sem os óculos, vemos a imagem borrada. Há ainda os óculos ativos, que proporcionam melhor sensação, já que funcionam em sincronia com as cenas do filme. Mas o custo também é mais alto", lembra.

CINEMA EM CASA
Se a situação parece muito complicada para as transmissões, é, de certa forma, mais acessível para assistir filmes em blu-ray na sala com a tecnologia dos cinemas avançados. A TV para isso já existe, mas, no Brasil, só por encomenda e a módicos R$ 10 mil para modelos de 46 polegadas. Ou seja: existe, mas ainda é caro.
O conjunto, também necessário para receber as futuras transmissões de canais em 3D, vem com a TV, o aparelho que permite o efeito e reproduz a mídia, o óculos, além de um filme de demonstração. Só o aparelho de TV custa em média R$ 8 mil.
"Não é qualquer TV que pode reproduzir. O equipamento deverá ter uma capacidade especial, suportando as duas faixas de exibição", explica.
Embora a popularização da tecnologia tenha se dado sobretudo com produções atuais, como Avatar, em que produtoras investem em softwares para os efeitos, a ideia de filmes em 3D é de longa data. O primeiro, "The power of love", é de 1922, época em que o formato não se mostrava interessante para a indústria.
Com o desenvolvimento tecnológico, além de o 3D ser o filão e foco dos investimentos nos cinema, Arthur sugere que pode ser bem aproveitado na educação. "Pode ajudar no aprendizado se imaginarmos a inserção do aluno no mundo da matemática, por exemplo, com maior interação através das formas e conceitos", diz.

TV DIGITAL
Até a imagem 3D virar realidade, outro processo ainda engatinha: o da implantação da transmissão digital, que ainda não chegou a Limeira. "A estimativa é de que a transmissão analógica termine até 2016, quando a digital abranger as residências por completo. Quando isso acontecer, os canais analógicos concedidos às emissoras serão devolvidos ao governo", diz.
Um dos entraves do processo era o custo que, assim com as TVs mais finas, tiveram queda. Os transmissores, que custavam média de R$ 500 mil, já estão entre R$ 100 mil e R$ 200 mil, conforme o professor.


Publicado na Gazeta de Limeira.
quarta-feira, 19 de maio de 2010 | By: Daíza de Carvalho

Transplantados alertam riscos da descoberta tardia da Hepatite

Daíza Lacerda

Hoje é o Dia Mundial de Combate às Hepatites, causa que mobiliza vários grupos para alertar e conscientizar sobre a doença. Um deles é o grupo de apoio Revendo a Vida, que atua de forma a melhorar a qualidade de vida do portador e sua família. A descoberta tardia da doença levou portadores a precisarem de transplante.
A doença viral, que não apresenta sintomas, causa inflamação no fígado, e pode evoluir para uma cirrose ou câncer, se o diagnóstico for tardio. Segundo a psicóloga Solange Dantas Ferrari, coordenadora do grupo, que foi criado em 2003, cerca de 20% dos portadores podem ter cura espontânea, enquanto o restante desenvolverá a doença, que tem progressão lenta até tornar-se crônica. "Alguns levam até 25 anos para chegar à cirrose, que é o dano maior que a doença causa, ou então a um câncer hepático, onde há necessidade de se fazer um transplante de fígado", explica.
Exame de sangue determina a presença ou não do vírus. Para a Hepatite C não há vacina, daí a importância da prevenção, como o não compartilhamento do uso de seringas e agulhas, escovas de dentes, aparelhos de barbear e alicates de unha. É recomendado ainda o uso de preservativos nas relações, além de material descartável ao fazer tatuagens ou colocação de piercing.

TRANSPLANTES
A aposentada Terezinha Cavinato, 63, fez transplante de fígado há oito anos e meio. Tinha 46 quando recebeu o diagnóstico de Hepatite C, dois anos após iniciar tratamento, após cirrose hepática. "Com o resultado, os médicos acreditavam que eu tinha a doença há pelo menos 10 anos. Possivelmente fui infectada por agulha ou material não descartável, pois havia feito várias cirurgias", lembra.
O diagnóstico evoluiu para câncer, o qual ela tratou por um ano e meio, enquanto estava na fila do transplante, feito em dezembro de 2001. "Foi um verdadeiro presente de Natal. Usei medicameto contra rejeição e evito tudo o que pode causar algum tipo de infecção, já que o organismo fica mais frágil após o transplante. Nunca mais tive internação, mas faço exame de rotina a cada três meses", conta.
A doença também já estava em estágio avançado quando o analista de confiabilidade Jorge Cristóvão, 47, a descobriu. "Fiz tratamento com medicação, que não teve resultado, até chegar em complicações que exigiam o transplante", diz. Até lá, sofreu cãibras, dores de cabeça, barriga d'água, inchaço e fraqueza. Embora nem todos os sintomas tenham sido totalmente erradicados, está melhor após a cirurgia, mantendo o tratamento com medicação, com a doença negativada.
Ele faz um apelo à prevenção. "Para quem descobre cedo, há grandes chances de cura. É preciso que as pessoas se atentem aos exames, para que não passem pelo mesmo que passei", enfatiza.
O grupo Revendo a Vida tem reuniões todas as quintas-feiras, às 19h30, na Rua Alferes Franco, 1.241. A entrada é franca.