quinta-feira, 2 de março de 2017 | By: Daíza de Carvalho

Cordeirópolis reúne cerca de 50 mil pessoas no carnaval

Daíza Lacerda

Cordeirópolis encerrou o Carna Família 2017 na última terça-feira, com público comemorado pela organização. A Secretaria de Cultura calculou cerca de 50 mil pessoas nos quatro dias de festa, com início no último sábado. Só na segunda-feira foram 18 mil pessoas, conforme o Executivo.
O prefeito Adinan Ortolan (PMDB) comentou que o público foi até acima do esperado, mesmo considerando a crise econômica, que afeta a questão do comércio, sem que as pessoas gastem tanto quanto costumavam gastar. Outro ponto considerado por ele é lei seca, concluindo que são motivos que inibiram a participação de mais pessoas da região. "Nunca tivemos tantas pessoas num carnaval de Cordeirópolis como tivemos neste ano. Lembrando que as pessoas estão reconhecendo novamente o carnaval de Cordeirópolis como referência na região". Para o próximo ano, o prefeito já prevê a preparação para receber ainda mais pessoas. "Temos que melhorar cada vez mais a estrutura", considera ele, parabenizando a equipe organizadora e os participantes da festa. "É um povo que veio para se divertir, com pouquíssimas ocorrências. Realmente foi o carnaval da família".
Para o titular da pasta de Cultura, Nivaldo Menezes, o evento superou as expectativas, apesar de uma certa apreensão no início, mesmo com a experiência de outros carnavais no mesmo local. "Isso nos dava um certo conforto, mas não tranquilidade", pontuou. "Mas tinha muita gente, incluindo o público flutuante. A análise é positiva", destacando o funcionamento da boate simultâneo aos desfiles, como opção às outras "tribos", como os que gostam de som eletrônico, além do tradicional das marchinhas.
O secretário também destacou a situação financeira atual, considerando que "fazer o carnaval popular foi certeiro", já que as famílias tiveram uma opção gratuita, cada uma levando suas bebidas e petiscos para ver os desfiles. "A maioria dessas pessoas provavelmente não teria condições de curtir de outra forma", opina. Menezes também destaca os elogios recebidos pela conservação pública. "A cidade estava limpa às 7h, sem atrapalhar os que não gostam de carnaval, mas têm o mesmo direito de ir e vir".


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